Durante um evento realizado nos estúdios Globo, no Rio de Janeiro, a emissora detalhou o projeto da TV 3.0,is que deve começar a ser veiculada a partir de 2026. O projeto prevê que a TV do Futuro, como é chamada, transforme os canais convencionais de televisão em aplicativos, como os de uma smart TV.
Segundo a gerente de telecomunicações da Globo, Carolina Novaes, a TV 3.0 mudará a perspectiva de como o usuário trata o aparelho de televisão. Novaes cita que o planejamento é fazer com que essa nova etapa tenha a conversão de elementos de streaming interativamente.
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“A ideia é começar a mudar a forma como se trata a TV aberta, no quesito tecnologia. Até então era completamente diferente do streaming, visto que a convergência desses mundos era complexa. Agora, a ideia é trazer os elementos técnicos que eram nativos do streaming para a TV aberta para convergir estes universos” comenta Carolina Novaes.
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A apresentação realizada na Barra da Tijuca usou a transmissão das Olimpíadas de Paris como demonstração. O conteúdo mostrado contava com resolução 4K HDR e HD HDR, além de áudio personalizável. No entanto, a ideia do novo formato de TV também deve contar com resolução de imagem em 8K no futuro.
Interatividade será crucial para a TV.Fonte: Jornal Nacional/Rede Globo
Áudio personalizado e antena compacta
Para o diretor de Estratégia e Tecnologia da Globo, Raymundo Barros, a TV 3.0 terá uma relação personalizada com cada brasileiro. Barros, que também preside o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital, diz que o áudio será enviado de uma maneira que o usuário poderá isolar o som e, por exemplo, decidir se quer assistir a uma partida de futebol somente com o som da torcida ou se prefere a narração.
O diretor ainda comentou sobre a criação de uma antena compacta que seria ou externa, acoplada à TV, ou embutida no aparelho. Barros cita a dificuldade na instalação de grandes antenas nas residências, principalmente em prédios mais recentes que não têm essa estrutura.
Ainda em fase de desenvolvimento, a TV do Futuro deve demorar a ser lançada. O projeto ainda passará pelo Ministério das Comunicações em 2025 e precisa de sanção presidencial para aprovação. Embora a data estimada seja 2026, o prazo pode ser adiado.
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