Os ganhos da Apple do último trimestre superaram expectativas do mercado, revela relatório divulgado pela empresa. Divulgado na quinta-feira (01), o documento mostra que a empresa atingiu US$ 85,8 bilhões (cerca de R$ 485 bilhões na cotação atual) em receita, 5% mais na comparação ano a ano.
"Hoje, a Apple divulga um novo recorde para o trimestre de junho de US$ 85,8 bilhões, 5% em relação ao ano anterior", disse o CEO da empresa, Tim Cook. A fabricante de iPhones conquistou US$ 21,4 bilhões de lucro líquido no período.
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Os números da Apple superaram as estimativas do London Stock Exchange Group (LSEG): o grupo previa receita trimestral de US$ 84,5 bilhões (R$ 474 bilhões).
O último trimestre da Apple superou expectativas do mercado. (Imagem: Getty Images)Fonte: GettyImages
De acordo com o relatório, o período foi marcado por recordes em receita e nos ganhos por ação. A categoria em destaque foi a "Serviços" (garantias, receita do Google e assinaturas), que reportou um recorde inédito dentro da empresa.
Na linha de produtos, a receita obtida foi:
- iPhone: US$ 39,3 bilhões (R$ 222 bilhões);
- Mac: US$ 7 bilhões (R$ 39 bilhões);
- iPad: US$ 7,2 bilhões (R$ 40 bilhões);
- Vestíveis, acessórios e dispositivos de casas inteligentes: US$ 8,1 bilhões (R$ 45 bilhões).
Como sempre, a parte mais lucrativa da Apple continua sendo os iPhones: o setor equivale a 46% do total de vendas da empresa no trimestre. O iPad, por sua vez, registrou 24% de crescimento em uma comparação ano a ano — provavelmente pela estreia dos novos iPad Pro e iPad Air.
A empresa espera que o crescimento continue no mesmo ritmo no atual trimestre.
- Veja também: iPhone e iPad dobráveis podem chegar juntos em 2026
O próximo relatório deve mostrar os primeiros efeitos da estreia do Apple Intelligence, plataforma de IA da companhia. As novidades foram apresentadas durante a WWDC 2024, mas estão disponíveis exclusivamente para testadores do iOS 18 e do iPadOS 18.
Rumo ao carbono zero
Em janeiro deste ano, a Apple divulgou seu plano para zerar as emissões de carbono em todo o seu ecossistema. A empresa aposta em várias frentes para reduzir seu impacto no meio ambiente e prevê se tornar "carbono neutro" em 2030.
No documento, a empresa revelou que o design de produtos agora foca em desenvolver dispositivos cuja construção demanda menos consumo de energia; otimizou o consumo energético de suas unidades e foca na migração para uso de fontes de eletricidade limpa.
Paralelamente, a companhia também colabora com projetos voltados para a remoção de carbono. Os investimentos são direcionados para campanhas e soluções voltados para a preservação ou restauração ambiental.
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