A atual vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, deve ser a concorrente de Donald Trump na disputa eleitoral que acontece em novembro deste ano no país. Ela possivelmente ocupará o lugar nas urnas do atual mandatário, Joe Biden, que anunciou a desistência da candidatura.
Mas o que uma eventual vitória dela representaria para a tecnologia no país norte-americano? Assim como o candidato a vice de Trump, J.D. Vance, a ex-procuradora já se manifestou algumas vezes sobre o tema e deve focar em alguns temas.
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Inteligência artificial
Kamala foi eleita a "czar de IA" por Biden e deve lidar bastante com o tema nos próximos anos. Ela já fez reuniões com representantes de companhias como OpenAI (dona do ChatGPT), Microsoft e Anthropic.
"Na falta de regulamentação e supervisão firme do governo, algumas empresas de tecnologia escolheram priorizar lucro em vez do bem-estar dos consumidores, a segurança das comunidades e a estabilidade de nossas democracias", disse Kamala em uma conferência sobre o tema em 2023.
A IA é um tópico de muitas discussões nos próximos anos. (Imagem: Getty Images)Fonte: GettyImages
Outra declaração de Harris envolveu a necessidade de órgãos do governo garantirem que as suas ferramentas de IA "não prejudiquem o público". Apesar do foco, ela não deve promover mudanças no que já é colocado em prática no campo, como supervisionar as atividades das empresas do setor.
Big Tech
Em termos das gigantes da tecnologia, a relação de Harris é de proximidade. Ela tem contatos próximos e já recebeu doações de envolvidos com grandes empresas da área — incluindo o cofundador do LinkedIn, Reid Hoffman, e o presidente da Microsoft, Brad Smith.
Fora algumas declarações sobre a necessidade de "fragmentar" conglomerados como o Facebook, ela não chega a ser uma crítica tão feroz das gigantes. Porém, ela já entrou em verdadeiras sagas contra temas específicos, como assédio sexual e pornografia de vingança.
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Kamala também deve deve negociar com a ByteDance, dona do TikTok, que atualmente encara uma possível proibição no país. Porém, ela não tem ainda definição sobre prosseguir ou com o banimento.
Criptomoedas
No tópico que deve ser um dos favoritos de Vance e Trump em tecnologia, Harris é pouco participativa. Ao menos até o momento, ela se manifestou poucas vezes e sem tantas conclusões a respeito do tema criptomoedas ou serviços de blockchain.
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