Atualmente, todos os produtos da Xiaomi vendidos no Brasil são importados, mas isso pode mudar em breve. O head de operações da marca no mercado nacional, Luciano Barbosa, disse, em entrevista ao Mobile Time ontem (15), que a empresa tem planos de estabelecer uma fábrica no país.
De acordo com o executivo, a abertura de uma fábrica da gigante chinesa no Brasil dependerá de um panorama melhor do mercado nos próximos anos. A big tech também está atenta aos desdobramentos da Reforma Tributária e seus impactos.
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Fabricando localmente, a marca chinesa poderia ter preços mais competitivos e agilizar a disponibilidade de seus produtos. (Imagem: Getty Images)Fonte: Getty Images/Reprodução
“Não tomaremos uma decisão sem antes entender como será o contexto do país nos próximos anos”, declarou Barbosa à publicação, sugerindo que a companhia vai considerar aspectos econômicos e outros fatores. Apesar disso, o porta-voz não definiu um prazo para a resposta.
Algo que o chefe de operações também não comentou foi em relação a quais produtos seriam fabricados por aqui, caso a marca realmente decida se instalar no Brasil. Ele disse apenas que os consumidores brasileiros estão mais propícios a uma diminuição do portfólio de celulares da Xiaomi, diferente do que aconteceu quando a companhia retornou ao país, em 2019.
Xiaomi no Brasil
Enquanto avalia se estabelecer por aqui, o que poderia levar a preços mais competitivos e a uma disponibilidade mais rápida dos lançamentos, a Xiaomi tenta consolidar sua presença entre os pequenos e médios varejistas. A ideia é oferecer os produtos para que os usuários possam compará-los com os de outras marcas diretamente nas lojas.
Segundo Barbosa, esses comerciantes valorizam, principalmente, os dispositivos com preços mais baixos, quase sempre, e são bastante específicos em relação aos produtos desejados, como smartphones de 128 GB e de 256 GB de armazenamento. Fones de ouvido também são muito procurados pelos vendedores.
No momento, a Xiaomi conta com 10 mil pontos de venda no Brasil, espalhados por 16 estados. Pelo menos 22 novas lojas devem ser abertas até o final de 2024, totalizando 40 unidades inauguradas ao longo do ano.
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