Com o objetivo de focar mais no desenvolvimento em Inteligência Artificial (IA) generativa, a Amazon demitirá centenas de funcionários que trabalhavam com Alexa. A informação veio de um comunicado interno da empresa divulgado hoje (17) pelo site GeekWire.
“Estamos mudando alguns de nossos esforços para melhor nos alinharmos com nossas prioridades de negócios e o que sabemos que mais importa para os clientes — o que inclui maximizar nossos recursos e esforços focados na IA generativa”, diz trecho do comunicado que foi escrito por Daniel Rausch, vice-presidente da Alexa e Fire TV.
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O executivo acrescentou na mensagem que por causa da alteração nos planos da companhia, algumas “centenas” de funções serão eliminadas.
Os dispositivos da linha Echo estão dentre o uso mais popular da Alexa (Imagem: Stephen Brashear/Getty Images)
Falando para a Reuters, uma porta-voz da Amazon confirmou que haverá o desligamento dos trabalhadores, mas não especificou a quantidade de afetados. A representante da gigante do varejo disse que a demissão afetará também o setor de dispositivos, sendo que várias destas pessoas atuavam com produtos relacionados à Alexa.
Mais uma rodada de demissões na Amazon
Assim como boa parte do setor de big techs, a Amazon tem realizado várias rodadas de demissões desde o ano passado. No final de 2022, a empresa começou a desligar colaboradores que atuavam no setor de dispositivos e no Luna, plataforma de jogos na nuvem.
Na ocasião, pessoas que trabalhavam com a Alexa também foram afetadas. No período, reportagens revelaram que a IA da Amazon não tem sido um serviço rentável e que somente no primeiro trimestre do ano passado a companhia perdeu US$ 3 bilhões com a divisão Alexa.
A Amazon tem tido dificuldade para monetizar a Alexa. (Imagem: Stephen Brashear/Getty Images)
Por volta de janeiro de 2023 foram divulgados mais detalhes sobre os cortes que a companhia estava fazendo. De acordo com Andy Jassy, CEO da Amazon, cerca de 18 mil pessoas perderiam seus empregos.