Shein aumenta a produção nacional com 336 fornecedores locais

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Imagem: Shein/Divulgação
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A Shein já conta com 336 fornecedores no Brasil. Conforme revelou o Estadão na última quinta-feira, a varejista tem planos de alcançar 2 mil parceiros locais até 2026, transformando o país em um hub de exportações. A medida veio como resposta às críticas recebidas após o anúncio da taxação de compras internacionais pelo governo federal.

Durante as polêmicas envolvendo a ideia de taxar compras feitas no exterior com valores abaixo de US$ 50, a varejista chinesa se comprometeu a aumentar a comercialização de produtos feitos no Brasil. O movimento deve levar a um investimento de US$ 750 milhões nos próximos anos.

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A Shein decidiu aumentar a produção no Brasil após as críticas relacionadas à taxação das compras internacionais.A Shein decidiu aumentar a produção no Brasil após as críticas relacionadas à taxação das compras internacionais.Fonte:  Getty Images/Reprodução 

Segundo a publicação, as fábricas parceiras da empresa estão distribuídas entre 12 estados, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Norte. Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Espírito Santo e Rio Grande do Sul completam a lista.

A maioria dos fornecedores locais opera no modelo de negócios da Shein, o que significa a realização de testes de aceitação das peças, baseados em inteligência artificial, e inovações no lançamento. Todos os parceiros acompanham a evolução das vendas, podendo planejar o aumento da produção em caso de maior demanda.

Shein gerando empregos

Em entrevista ao jornal, a diretora de produção local da Shein, Fabiana Magalhães, disse que os planos contemplam também uma grande geração de empregos no Brasil. Ela estima a disponibilidade de 100 mil vagas diretas e indiretas, quando a meta estiver próxima de ser atingida.

Quando isso acontecer, a executiva prevê que 85% das vendas feitas no mercado nacional sejam relacionadas às peças produzidas por aqui. Dessa forma, o país se tornará um dos três maiores centros de produção global da varejista, junto com a China e a Turquia.

O aumento na quantidade dos fornecedores locais ocorre no momento em que a marca lança três novas coleções — fitness, plus size e underwear — baseadas nas demandas dos consumidores brasileiros. Cerca de 4 mil modelos de peças foram criados desde o início da parceria com as fábricas do país.

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