O Banco Central (BC) anunciou nesta segunda-feira (7) o nome da primeira moeda digital brasileira oficial, que deve estar disponível para o público até o fim de 2024. A tecnologia vai se chamar Drex, sigla que abrevia a expressão “Digital Real X”.
Conhecida inicialmente como Real Digital, a solução funciona como uma extensão da moeda física, com a qual poderá ser trocada. As duas versões terão os mesmos valores, ou seja, 1 Drex equivalerá a R$ 1 em cédula, porém o dinheiro virtual não oferecerá rendimento automático.
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De acordo com a autoridade monetária, a tecnologia “propiciará um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores”. A novidade permitirá transferências de forma imediata, assim como acontece com o Pix.
Nova marca da moeda digital oficial do Brasil.Fonte: Flickr/Banco Central
O acesso ao Drex acontecerá por meio de carteiras virtuais chanceladas pelo BC e disponibilizadas pelos bancos e as demais instituições financeiras. A expectativa da entidade é que a moeda digital oficial do Brasil reduza os custos das operações bancárias, facilitando também a assinatura virtual de contratos.
Quais as diferenças entre Drex e Bitcoin?
Vale destacar que o Drex não é um criptoativo, como o Bitcoin e o Ethereum. O real digital é incluído na categoria chamada Central Bank Digital Currency (CBDC), ou Moeda Digital de Banco Central em tradução livre, que está sendo desenvolvida por dezenas de países.
O Drex é uma representação virtual da moeda física brasileira, emitida exclusivamente pelo BC e sem qualquer variação de preço. Enquanto isso, as criptomoedas convencionais não possuem lastro em moedas nacionais e funcionam como ações cujo valor depende da oferta e da demanda, podendo apresentar valorização ou queda.
Utilizando o mesmo sistema blockchain dos criptoativos, o “primo do Pix”, como o real digital é tratado internamente na entidade, promete trazer diversas vantagens, além da maior segurança nas transações. Uma delas é a possibilidade de o governo transferir dinheiro para o cidadão sem a intermediação dos bancos, em alguns casos.
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