Superando as expectativas de analistas, a Apple divulgou um sólido relatório fiscal para o segundo trimestre de 2023. Com US$ 60,58 bilhões gerados em produtos (-1% na comparação ano a ano) e US$ 21,21 bilhões em serviços (+8%), a empresa registrou um total de US$ 81,79 bilhões.
A categoria de produtos teve, mais uma vez, uma maior participação do celulares na receita da empresa:
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iPhone: US$ 39,66 bilhões (ante US$ 40,66 bilhões em 2022)
Mac: US$ 6,84 bilhões (ante US$ 7,38 bilhões em 2022)
iPad: US$ 5,72 bilhões (ante US$ 7,22 bilhões em 2022)
Wearables, Home e Acessórios: US$ 8,28 bilhões (ante US$ 8,08 bilhões em 2022)
O iPhone teve uma leve queda nas vendas gerais no segundo trimestre do ano.
Respectivamente, as linhas de iPhone, iPad e Mac registraram quedas de -1%, -2% e -7% ano a ano. No geral, as vendas da empresa sofreram um decréscimo de 1% em comparação com o mesmo período do último ano. O principal impulsionador do trimestre, entretanto, foi a categoria de serviços.
Mais de 1 bilhão de assinaturas
Em carta, o CEO Tim Cook ressaltou o “recorde histórico de receita em Serviços durante o trimestre” encerrado em junho. De acordo com ele, o grande destaque ficou com as “mais de 1 bilhão de assinaturas pagas“ no ecossistema da empresa. Ele também destaca “uma força contínua nos mercados emergentes graças às vendas robustas do iPhone”, mas sem revelar números específicos por região.
No trimestre, o lucro trimestral por ação diluída da Apple foi de US$ 1,26, registrando um aumento de 5% ano a ano. Luca Maestri, CFO da Apple, relatou que a empresa registrou um fluxo de caixa operacional de US$ 26 bilhões, tendo retornado “mais de US$ 24 bilhões aos nossos acionistas”.