A Microsoft lançou uma versão do buscador Bing com o ChatGPT em fevereiro e logo cresceu o uso da plataforma. Inicialmente, a inteligência artificial (IA) apresentou respostas preocupantes. A big tech havia sido alertada sobre a possibilidade pela OpenAI, criadora do chatbot.
Entre as respostas no mínimo bizarras da IA, ela chegou a dizer aos usuários que os amava e revelou o desejo de ser humano. De acordo com o Wall Street Journal, a OpenAI avisou que o modelo GPT-4 podia soltar tais pérolas.
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Isso tensionou a relação entre a startup e a big tech. Executivos da Microsoft não gostaram do lançamento do ChatGPT em novembro, pois a empresa ainda trabalhava na integração dele ao Bing. A OpenAI também só citou que a estreia aconteceria com poucas semanas de antecedência.
O lançamento do ChatGPT em novembro não agradou parte dos executivos da Microsoft.Fonte: GettyImages
A discordância pode ter levado a investidora a não dar ouvidos sobre os alertas de respostas estranhas. Foi só quando os usuários relataram as interações preocupantes que o Bing colocou os limites nas conversas.
A Microsoft investiu quase US$ 13 bilhões na OpenAI, mas não é dona da startup. A criadora do ChatGPT é livre para vender seus produtos, chegando até a competir com a big tech. O chatbot também usa o Bing como buscador quando usado para pesquisas.
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