A Apple e a Amazon estão sendo acusadas de ferir as leis antitruste nos EUA. Uma ação coletiva sugere que as companhias teriam feito acordos para "inflar artificialmente os preços de iPhones e iPads".
Na última quinta-feira (8), um juiz federal de Seattle rejeitou o pedido das empresas para arquivar a ação coletiva com base em vários fundamentos legais. Segundo o magistrado, a “validade” do mercado centrada na disputa antitruste é uma questão para um júri.
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Após acordo com a Apple, Amazon teria reduzido o número de revendedores autorizados de iPhones.Fonte: GettyImages
A ação está sendo movida por clientes da Amazon que adquiriram iPhones e iPads a partir de 2019. Violando as medidas antitrutes, as empresas teriam criado um acordo para reduzir o número de revendedores na plataforma.
O documento cita que havia cerca de 600 revendedores terceirizados da Maçã na plataforma da Amazon em 2018. Entretanto, o número teria sido reduzido após a big tech negociar um desconto nos produtos adquiridos pela gigante do e-commerce.
Aberto em novembro de 2022, o caso está entre as várias ações privadas e governamentais que contestam as práticas de preços da Amazon. Com a decisão do juiz, o processo seguirá para coleta de provas e outros desdobramentos pré-julgamento.
Um “acordo comum”
Apple argumenta que esse é um “acordo comum” e “pró-competitivos”.Fonte: Zhiyue/Unsplash
Do outro lado, a Apple explicou o motivo para a limitação do número de revendedores. Segundo a Maçã, a intenção era reduzir a venda de produtos falsificados na plataforma da Amazon.
Para os advogados da big tech, essa é uma espécie de "acordo comum" entre as empresas. Tal como, "a Suprema Corte tem reconhecido rotineiramente que tais acordos são pró-competitivos e legais”.
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