Dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, a Meta iniciará uma nova rodada de demissões em massa na próxima semana. Conforme o Vox, a notícia foi comunicada pelos executivos da big tech em uma reunião com funcionários na última quinta-feira (18).
Os cortes devem afetar cerca de 6 mil colaboradores da companhia norte-americana. A movimentação já havia sido antecipada pelo CEO Mark Zuckerberg, mas não havia uma data exata para ocorrer até o encontro desta semana.
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Meta tinha cerca de 86 mil funcionários no final de 2022.Fonte: Getty Images/Reprodução
“Gostaria de ter uma forma fácil de oferecer consolo ou conforto. Na verdade, aumentou a minha admiração pela maneira como todos vocês estão mostrando tanta resiliência e profissionalismo apesar dessa incerteza”, disse Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta, em um trecho da reunião obtido pelo Vox.
Segundo as informações, o chefe do RH da big tech publicará uma nota sobre o início do processo de demissão na próxima semana. Então, os colaboradores que serão desligados serão comunicados antes dos funcionários que continuarão na empresa.
Ao ser questionado se haverá novas demissões no futuro, o CTO Andrew Bosworth disse não ter nada planejado. Conforme o executivo, a ideia é continuar fazendo o que a empresa faz há muito tempo: “seguir em frente, construir e crescer”.
Após a demissão de 11 mil pessoas em novembro de 2022, Zuckerberg revelou, em março deste ano, a intenção de eliminar 10 mil posições até o final de maio. Então, no mês passado, uma nova rodada de demissões resultou no desligamento de 4 mil pessoas.
Sede da Meta em Menlo Park, na Califórnia (EUA).Fonte: Meta/Divulgação
2023: o ano de eficiência na Meta
As demissões em massa da Meta fazem parte da estratégia de “um ano de eficiência” em 2023. Conforme Zuckerberg, a big tech está realizando ajustes após quase duas décadas de crescimento ininterrupto.
Entretanto, está claro que o Vale do Silício enfrenta uma crise econômica. Isso refletiu diretamente nas empresas e na cultura de “gastos livres” promovida pela indústria de tecnologia.
Os recorrentes cortes — de colaboradores e de custos — geraram uma resposta positiva dos investidores de Wall Street. Contudo, as demissões em massa afetaram negativamente a moral da Meta.
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