O LinkedIn vai demitir 716 funcionários, ao encerrar gradualmente o InCareer, seu aplicativo de empregos para a China. O anúncio dos cortes foi feito na segunda-feira (8) pelo CEO Ryan Roslanky em carta.
De acordo com o executivo, a decisão de extinguir o aplicativo para o mercado chinês aconteceu por causa de “concorrência feroz e um clima macroeconômico desafiador”. O Maimai, principal rival do LinkedIn na China, tem mais de 120 milhões de usuários e atrai as pessoas por permitir postagens anônimas.
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O encerramento, que deve ser concluído no dia 9 de agosto, chega apenas um ano e cinco meses após o lançamento do InCareer. Com as demissões, o LinkedIn encerra a equipe de Produtividade Empresarial. Na China, a plataforma da Microsoft vai mudar de estratégia e manter profissionais de talento, marketing e aprendizagem.
Atualmente, o LinkedIn conta com 20 mil funcionários. Mesmo com os cortes planejados, a empresa vai abrir 250 vagas de emprego. As oportunidades devem começar a ser anunciadas no dia 15 de maio, nas áreas de operações, contabilidade e equipes de gerenciamento.
As novas vagas no LinkedIn, apesar das demissões, devem ser anunciadas na próxima semana.Fonte: Getty Images/Reprodução
De acordo com o último relatório trimestral da empresa-mãe Microsoft, o LinkedIn registrou aumento de 8% na receita ano após ano. O ganho não impede as demissões, que acompanham o que já ocorreu na indústria com o Google, Amazon e outras big techs, incluindo a própria dona do aplicativo, que vai cortar 10 mil funcionários, 5% da força de trabalho.
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