Venda de celulares cai 6% no Brasil em 2022; volume total fica em 42 mi

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Imagem: Reprodução/Getty

Os brasileiros estão comprando menos celulares. Em 2022, foram vendidos 42,6 milhões de aparelhos no país, cerca de 3,2 milhões a menos do que em 2021. O número representa uma queda de 6,93% e uma receita 1,74% menor que a do ano anterior.

Os dados foram divulgados no estudo IDC Brazil Mobile Phone Tracker Annual 2022, realizado pela IDC Brasil, empresa de consultoria e pesquisas em inteligência de mercado de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação).

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Segundo Andreia Chopra, analista de pesquisa da IDC, a queda é uma consequência da economia pós-pandemia, que encontrou consumidores mais receosos e que decidiram adiar a compra de um novo aparelho.

Segundo a pesquisa, dos 42 milhões de aparelhos vendidos, cerca de 40 milhões eram smartphones e quase 2 milhões eram feature phones  modelos mais simples, que não são smart.

“Embora as vendas em lojas físicas tenham sido maiores em 2022, o consumidor priorizou modelos mais simples e antigos frente aos lançamentos, fazendo com que o volume de aparelhos 5G vendidos ficasse abaixo das expectativas.”

Feature Phones
1 em cada 4 celulares vendidos no Brasil custa de R$ 1 mil a R$ 1,2 mil (Foto: Reprodução/GettyImages)

Outro destaque foi a faixa de preço dos celulares mais vendidos. No quarto trimestre do ano passado, os aparelhos entre R$ 1.000 e R$ 1.299 foram os mais comprados pelos consumidores. Os dispositivos nesta faixa de preço representaram 25,12% do volume total de vendas de smartphones.

“No último trimestre, os fabricantes aumentaram a disponibilidade de aparelhos com preço médio acima dos R$ 1.000 com a expectativa de que o consumidor pudesse ter maior disponibilidade para investir em um modelo mais atualizado nas compras de final de ano”, avalia Andreia.

Futuro

As perspectivas para 2023 não prevem resultados muito diferentes dos números vistos no ano passado. Já as vendas dos aparelhos com tecnologia 5G, no entanto, devem continuar crescendo ao longo do ano.

“O consumidor brasileiro já demostra que o 5G é um critério relevante na escolha do seu próximo smartphone, mas o valor desse aparelho deverá prioritariamente estar de acordo com sua capacidade de pagamento”, conclui a analista.

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