IA, 6G e chips: Brasil e China assinam acordo de cooperação

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O Brasil e a China assinarão um acordo de cooperação e intercâmbio em tecnologias de semicondutores, 5G, 6G e outras gerações de redes móveis, inteligência artificial e células fotovoltaicas para geração de energia solar. A parceria será oficializada durante a visita do presidente Lula, que ocorrerá na próxima semana.

Os acordos também devem prever capacitação em desenvolvimento de sistemas de proteção de dados, aplicativos, computação em nuvem, internet das coisas (IoT), além de algoritmos para a indústria. Os Estados Unidos disputam o mercado dessas tecnologias com a China e pressionam o Brasil para não negociar com o país asiático.

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A agenda do presidente brasileiro inclui um encontro com a Huawei, que domina a conexão de sexta geração. Lula deve se reunir ainda com a BYD, montadora de carros elétricos que pode comprar a fábrica desativada da Ford na Bahia, com empresa energética State Grid e a construtora China Communications Construction Company (CCCC).

Durante a viagem, o Brasil e China também devem anunciar o lançamento de um novo satélite CBERS, que complementará a rede de vigilância da Amazônia.

Produção de chips

Em parceria com a China, Brasil pode começar a produzir chips de baixa complexidade em até 15 anos. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Em parceria com a China, Brasil pode começar a produzir chips de baixa complexidade em até 15 anos. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Fonte:  GettyImages 

A cadeia de produção de semicondutores no Brasil conta com 11 empresas voltadas apenas no backend. A China domina quase metade do mercado mundial dessa etapa final na produção de chips, como testes, afinamento, corte e encapsulamento dos componentes.

Os chineses também têm experiência no frontend, que compreende fabricação do componente. No entanto, não conseguem produzir os chips mais avançados, uma tecnologia monopolizada por Taiwan e Coreia do Sul.

O investimento e a transferência de tecnologia para as fábricas instaladas no Brasil podem impulsionar a produção de chips menos avançados. Com isso, o país pode começar a fabricar os semicondutores de 14 nanômetros, necessários para a indústria automobilística nacional.

O governo brasileiro também avalia reativar o Centro de Excelência em Eletrônica Avançada (Ceitec), estatal que tinha como objetivo a fabricação de chips.

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Fontes

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