Um vazamento de documento interno da Amazon revela que falhas na gestão de vagas de emprego da empresa levaram a excesso de contratações. A empresa teve três vezes mais postos de trabalho em 2022 do que o aprovado, o que gerou o excesso de contratação, de acordo com o Business Insider.
A falta de supervisão interna permitiu que os gerentes recrutassem muito mais funcionários do que foram autorizados a contratar A Amazon Web Services, por exemplo, abriu 24.988 vagas em 2022, quando apenas 7.798 posições foram aprovadas para contratação.
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Esses problemas de contratação excessiva levaram a um maior número de funcionários do que o planejamento orçamentário previa. Isso gerou problemas de "controle de amplitude" e de "número de níveis de hierarquia", além de outras questões.
O resultado foi o desperdício de recursos, problemas de controle e relação nível/custo, que poderiam levar a gastos maiores do que o planejado e ineficiências na gestão da empresa. Como resultado desses erros, a Amazon anunciou o corte de 9 mil empregos em março, após demitir 18 mil pessoas em janeiro.
Controle de novas contratações
Somente no início de 2023, a Amazon dispensou 27 mil funcionários. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Fonte: GettyImages
O CEO da Amazon, Andy Jassy, afirmou que a pandemia justificou a abertura de novas vagas na empresa. No entanto, a partir de agora, a companhia planeja ser mais "enxuta" em relação aos custos e ao número de funcionários devido à incerteza econômica.
Para controlar as novas contratações, a Amazon lançou o projeto "Recessão", que visa fortalecer a cadeia de aprovação das ofertas de vagas. O programa pretende usar uma ferramenta chamada Roster para que as requisições de contratação correspondam à demanda real da empresa.
Fontes