O iFood baniu do aplicativo uma moradora do Leblon, bairro nobre do Rio de Janeiro, após um vídeo onde ela destrata um entregador viralizar nas redes sociais. Nas imagens, a cliente se nega a dar o código da compra para receber o produto, chega a pedir a presença da polícia no local e pega o sorvete realizar o procedimento.
A plataforma afirmou que o código de validação de entrega é uma medida de segurança tanto para os clientes como para os entregadores. O código deve ser informado pelos clientes no momento da entrega do pedido, recomenda a empresa de tecnologia.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
LEBLON | Uma mulher comprou lanche pelo Aplicativo e se recusou a passar o código. pic.twitter.com/xHkeNG2mAd
— Informações RJ (@Informacoes_RJ) February 27, 2023
"Caso o cliente se recuse a fornecer o código, o entregador deve acionar o atendimento via chat, que fornecerá as instruções necessárias para que o pedido seja concluído corretamente no app iFood para Entregadores", orientou a empresa.
Humilhação pode gerar indenização
"Aqui no Rio de Janeiro, quem tem dinheiro, tem poder", disse o entregador à CNN. (Fonte: Getty Images/Reprodução)Fonte: Insira a fonte
O entregador, Breno Caetano, registrou a ocorrência e disse que ficou aliviado com a decisão do iFood de bloqueá-la, mas teme que ela possa criar outras contas. O trabalhador desligou o aplicativo depois do ocorrido e procura não realizar entregas longe de casa.
Ele afirmou que trabalha há seis meses com plataforma de delivery e já virou noite pedalando com sua bicicleta para realizar entregar. Breno disse que foi a primeira vez que foi destratado em uma entrega e não comentou se desejar processar a moradora do bairro nobre.
Qualquer pessoa que se sentir destratada por outra pode acionar a Justiça para solicitar indenização por danos morais, independente se a situação aconteceu durante a entrega por aplicativo ou não. A legislação prevê que ofensas que afetem a honra, saúde mental ou física, liberdade e reputação podem ser punidas.
Fontes