A empresa controladora do Facebook, Meta, está se preparando para realizar uma nova rodada de cortes de empregos que pode afetar milhares de trabalhadores, segundo fontes. A companhia pretende reduzir a hierarquia interna, promovendo alguns líderes para cargos de menor nível hierárquico, diminuindo assim o número de camadas gerenciais.
Os gerentes podem ter que supervisionar mais funcionários à medida que suas equipes crescem. Além disso, a empresa também está considerando cortes mais tradicionais, como a redução de alguns projetos e empregos.
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As demissões acontecem depois que o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, afirmou que não previa mais cortes de pessoal, em novembro de 2022. Na época, a empresa cortou 11 mil postos de trabalho, o equivalente a cerca de 13% de sua força de trabalho
A companhia, que chegou a valer mais de US$ 1 trilhão durante os primeiros anos da pandemia, reduziu seu valor de mercado de suas ações para abaixo de US$ 500 bilhões. No último trimestre de 2022, a big tech teve um lucro líquido de US$ 4,6 bilhões, um resultado 55% menor do que o mesmo período do ano anterior.
Crise nas big techs
Zuckerberg, que já teve salário de US$ 1 em 2013, recebe mais de US$ 100 milhões por ano pela liderança da Meta.Fonte: Flickr/Iwan Riza/Reprodução
As gigantes da tecnologia estão passando por um processo intenso de ajuste financeiro, com ondas de demissões em massa. As contratações impulsionadas pela pandemia da covid-19 há três anos atrás, a digitalização das forças de trabalho e a desaceleração da economia são alguns dos fatores que contribuem para o cenário.
Além da Meta, a Alphabet (Google), Microsoft, Amazon, IBM, Intel e a Salesforce já anunciaram demissões que somam mais de 60 mil desligamentos. Especialistas apontam que a necessidade de "enxugamento" e "reestruturação" justificam os cortes, além de promover uma elevação dos critérios de qualificação na contratação de profissionais.
Fontes