Por definição, a criatividade consiste em um conjunto de processos de desenvolvimento. De acordo com diversos estudiosos de áreas, como psicologia, comunicação e artes, ela pode ser a livre expressão que busca referências em nossas próprias vivências para a produção de algo inovador, único ou original.
Nesse sentido, é possível argumentar que a criatividade baseia-se em uma capacidade humana que pode ser treinada e incentivada por meio de diversos estímulos. Atualmente, existem profissões que são pautadas na criatividade, sobretudo aquelas que visam o entretenimento de sua ponta final. Em paralelo a isso, surgiram termos como Economia Criativa, que ainda confunde as pessoas em determinadas discussões.
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Como seria se a criatividade estivesse ligada à economia? (Freepik/Reprodução)Fonte: Freepik
Você sabe o que ela significa ou representa? Além do mais, acredita que trata-se de uma tendência para o futuro, visto o conhecimento prévio sobre o tópico criatividade? Para sanar essas e outras dúvidas, elaboramos um artigo completo sobre a tal da Economia Criativa. Confira todos os detalhes logo abaixo!
O que é Economia Criativa?
Em linhas gerais, a economia criativa é aquela que se utiliza de aspectos criativos ou de propriedade intelectual como matéria-prima na criação e desenvolvimento de produtos e/ou serviços. A partir disso, a criatividade se torna um pilar para dar valor a um determinado produto, gerando sua renda e lucratividade.
E como o termo criatividade também está diretamente relacionado às práticas de inovação, é possível aplicar a economia criativa em diversos setores, indo além do que se conhece por indústrias criativas — isto é, aquelas que estão pautadas intrinsecamente dentro dessas atividades.
Entre os exemplos de indústrias criativas mais comuns estão a do cinema e a da moda, que requerem o trabalho especializado de pessoas no desenvolvimento de produtos para o consumo de diferentes maneiras. Enquanto filmes oferecem entretenimento, diversão e descompressão, as roupas podem representar estilos, tendências e até mesmo afirmar a identidade do consumidor.
Contudo, também é válido citar outros setores como arquitetura e urbanismo, artesanato, música, publicidade, mídias digitais, artes cênicas, artes visuais, jogos eletrônicos, design, tecnologia e turismo. Vale destacar que durante a 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas, 2021 foi declarado o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável.
Na economia criativa, as indústrias utilizam a criatividade como matéria-prima. (Freepik/Reprodução)Fonte: Freepik
A soma entre criatividade e inovação
Há muitos estudos recentes ligados à economia criativa, uma tendência que vem sendo observada de perto nos últimos tempos. Para o Instituto British Council, o conceito passou a ganhar mais destaque de 15 anos para cá, sobretudo por conta de novos comportamentos e noções a respeito de técnicas de educação multidisciplinar e infraestrutura digital.
Salienta-se, dentro desse assunto, que o setor cultural, um dos que mais utilizam a economia criativa, segue em alta. De acordo com os dados obtidos pela Organização das Nações Unidas, quase 30 milhões de empregos no mundo estão centrados dentro dessa área, que gera uma renda anual de US$ 2,25 bilhões e representa 6,1% da economia mundial.
Conforme citado anteriormente, a criatividade pode ser somada à inovação, algo que influencia no desenvolvimento de medidas que visam beneficiar a população de diversos lugares com ideias que poderão suprir necessidades urgentes e ainda trazer novos modelos de negócios para gerar mais riqueza. Portanto, empresas engajadas nesse tópico se tornam mais competitivas, pois buscam na criatividade algo para superar seus desafios internos.
E como a criatividade requer estímulos, existem técnicas e exercícios que visam preparar as pessoas para essas atividades. Buscar inspirações e referências, capturar questões do cotidiano, pesquisas e estudos estão entre as palavras-chaves para o desenvolvimento da economia criativa.
A criatividade está diretamente alinhada às práticas de inovação. (Freepik/Reprodução)Fonte: Freepik
Economia Criativa: o que esperar do futuro?
Qual é a primeira coisa que surge à sua mente quando se fala em criatividade? Em uma rápida pesquisa pelos principais buscadores disponíveis na internet, é possível associar esse termo com cores, conversas, ideias e inspiração.
No Brasil, a Economia Criativa já foi capaz de movimentar R$ 171,5 bilhões em 2017, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Visualizando todos esses números, fica evidente que, sim, essa é uma tendência para o futuro e que pode dar bons frutos em mais setores do que já conhecemos.
Inclusive, em nosso país, desde 2011, há o Plano da Secretaria de Economia Criativa, que centralizou algumas diretrizes específicas para ações públicas de diferentes entidades brasileiras em torno da criatividade, diversidade, desenvolvimento e inovação.
Atualmente, trata-se da Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural, que segue na pasta do Turismo.
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