Bloqueio de celulares roubados cresceu 7% em 2022

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou os dados dos pedidos de bloqueios de celulares roubados no ano passado. Em 2022, o número cresceu 7%, chegando a quase 1 milhão de solicitações, mostrando o aumento nos roubos e furtos de smartphones.

Foram, precisamente, 930.765 pedidos de bloqueio de Identificação Internacional de Equipamento Móvel, o IMEI. Deles, 768 mil foram interditados pelas operadoras e outros 164 mil por órgãos de segurança pública. Em 2021, A Anatel recebeu 864.849 pedidos.

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A maioria das solicitações, quase metade, aconteceu no estado de São Paulo, com mais de 450 mil. O número é bem distante do segundo lugar, o Rio de Janeiro, com 110 mil. Minas Gerais fecha o pódio, com 52 mil pedidos de bloqueio de IMEI.

Do outro lado da lista, os três estados com menos interdições de aparelhos foi o Tocantins, com apenas 772. Roraima e Amapá fecham o pódio, com 1.139 e 1.417 bloqueios de IMEI, respectivamente.

Os donos de celulares precisam saber o IMEI para caso de roubos, furtos, e também perda.Fonte:  Rodion Kutsaiev/Unsplash 

Bloquear o IMEI

Ao ter o celular roubado ou furtado, o usuário deve registrar um boletim de ocorrência (BO) e informar o IMEI ou número da linha. O pedido de bloqueio do aparelho pode ser feito com a operadora de telefonia. É importante também bloquear o chip.

A Anatel destaca que o número de pedidos de bloqueio é um indicador do dado de segurança pública, mas há pessoas que não sabem que podem fazer a solicitação. O IMEI está na caixa ou nota fiscal do telefone. Caso não tenha, é possível discar *#06#* para ver na tela e anotar.

Alguns estados, como Pernambuco e Bahia, têm sistemas para que as pessoas cadastrem os celulares para prevenir até mesmo em caso de perdas. A Anatel recomenda que no caso de compra de aparelho usado é importante verificar o IMEI no site www.consultaaparelhoimpedido.com.br.