Em decisão tomada pelo Conselho de Administração no dia 27 de janeiro, mas tornada pública na segunda-feira (6), o Nubank autorizou a emissão de sua criptomoeda própria – a já anunciada “Nucoin” –, formalizando assim os tokens da fintech, a partir das Ilhas Cayman. A blockchain usada para o criptoativo será a da exchange norte-americana Polygon.
A princípio, a Nucoin funcionará como base de um programa de recompensas para os clientes. A ideia é que, ao fazer compras no Shopping do Nubank, os usuários recebam tokens, que poderão ser trocados por “descontos e outras vantagens”, conforme a nota oficial de criação da criptomoeda.
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A expectativa da instituição financeira é de que as primeiras unidades de Nucoin já sejam distribuídas gratuitamente no primeiro semestre de 2023, Conhecida no jargão cripto como "airdrop", a concessão será direcionada a clientes do banco digital no Brasil, México e Colômbia.
Como será formalizado o processo de criação da Nucoin?
Fonte: Nubank/Divulgação.Fonte: Nubank
De acordo com a ata do conselho de administração do banco, caberá ao fundador da Nucoin, Fernando Czapski, a tarefa de iniciar oficialmente a emissão da criptomoeda em nome da companhia. Os processos envolvem a criação de chaves criptográficas, a programação dos toques de tecla necessários para iniciar o código e a formalização de contratos inteligentes para emissão.
Entre esses contratos, estará o que detalha o funcionamento do futuro programa de fidelidade atrelado à agregação de Nucoins. O Nubank já possui, entre seus produtos, uma plataforma de negociação de criptomoedas que permite a compra e venda de ativos digitais tradicionais como bitcoin (BTC), ether (ETH) e polygon (MATIC). Futuramente, também as Nucoins deverão fazer parte desse portfólio.
Após surpreender negativamente seus clientes em setembro passado com o anúncio de que deixaria de ser uma companhia aberta no Brasil, rebaixando seu programa de BDRs (recibos de ações listadas em bolsas no exterior) de Nível 3 para Nível 1, o Nubank está voltando ao seu protagonismo na América Latina. A informação, fornecida por analistas da CS Research, mantém uma visão positiva de longo prazo, com destaque na base de 70 milhões de clientes.
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