Realizar investimentos é uma ótima maneira de conseguir alcançar os objetivos com mais facilidade, como a compra da casa própria ou a tão sonhada viagem. Normalmente, opções como o CDI e o Tesouro Direto possuem uma rentabilidade acima da poupança e acabam atraindo uma grande parcela de investidores.
No entanto, investir dinheiro mensalmente pode não ser tão simples assim para profissionais autônomos, uma vez que a falta de um salário fixo pode trazer meses com mais ou menos rentabilidade, impactando no planejamento financeiro.
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Todavia, especialistas apontam que mesmo sendo autônomo ainda é possível investir e basta apenas ter um pouco mais de cuidado com determinados comportamentos. Pensando nisso, trouxemos uma matéria completa mostrando como investir mesmo sem ter um salário fixo. Confira abaixo!
Como investir sem ter salário fixo?
(Unsplash/Reprodução)Fonte: Unsplash
Segundo especialistas da área econômica, o primeiro passo para investir sem ter um salário fixo é entender a sua própria média de gastos mensais. No cálculo, é preciso entrar as contas de luz, água, aluguel, alimentação, lazer e qualquer outro gasto em que é necessário destinar parte do dinheiro todos os meses.
Em seguida, é importante que o valor seja multiplicado por 12 para se ter uma média dos gastos fixos anuais. Isso porque, como não é possível contar com um salário igual todos os meses, esses profissionais devem se programar para ter dinheiro suficiente para todo o ano, mesmo nos períodos de baixa demanda.
Ao ter esses valores em mãos, é possível aproveitar os meses mais rentáveis para poupar o excedente e ter um melhor planejamento financeiro.
No entanto, na hora de guardar o excedente é preciso evitar os investimentos mais arriscados e optar principalmente por um de liquidez diária, isto é, que permite sacar o dinheiro a qualquer momento.
Por terem essa característica, esses investimentos permitem que o autônomo consiga ter acesso aos valores guardados em momentos inesperados, como em casos de doença ou problemas com o carro, por exemplo.
Caso a situação seja inversa, ou seja, caso o dinheiro esteja guardado em investimentos de longo prazo e for preciso retirá-lo com urgência, isso pode fazer com que o indivíduo perca um valor considerável por resgatá-lo antecipadamente ou mesmo que não tenha meios para enfrentar a situação que está vivendo.
Assim, optar por colocar o dinheiro em investimentos mais arriscados ou que demandam mais tempo, só é recomendável após a criação de uma reserva de emergência estável e concreta.
Veja também: Investimento: quais os tipos e como começar a investir o seu dinheiro
Melhores sugestões de investimento para autônomos
Profissionais autômonos devem ficar mais atentos na hora de escolher um tipo de investimento.Fonte: Unsplash
Investimentos em Renda Fixa, como o CDB, Tesouro Direto, LCI e LCA são os mais recomendáveis para autônomos. Antes mesmo de aplicar o dinheiro, o investidor irá visualizar o prazo para o resgate e as regras de remuneração de cada um deles.
Esse tipo de investimento é considerado de baixo risco por especialistas, visto que eles não são tão suscetíveis às volatilidades do mercado financeiro. Além disso, atualmente o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) oferece proteção ao investidor em diversas aplicações da Renda Fixa, restituindo os cidadãos em caso de falência da corretora.
No entanto, novamente é preciso ter atenção ao visualizar o prazo de resgate, pois alguns investimentos em renda fixa também podem ter prazos de 6 meses, 1 ano, 5 anos e ainda mais tempo em alguns casos.
Quando se trata das Rendas Variáveis, como as ações da Bolsa de Valores, Fundos Imobiliários ou Fundos Multimercados, é preciso estar com a reserva de emergência pronta e ter uma base de conhecimento profunda sobre investimentos.
Isso porque, diferente da Renda Fixa, esses investimentos são considerados indicados para quem tem um perfil agressivo e podem não ser a melhor opção para profissionais autônomos. Caso não sejam aplicados com conhecimento e previsão do mercado, as chances de perder todo o dinheiro são altas e podem acabar comprometendo as economias pessoais.
De todo modo, consultar um especialista da área de investimento é sempre recomendado para conseguir uma orientação mais assertiva sobre onde aplicar o dinheiro, seja em um fundo de baixo risco, ou mesmo o contrário.
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