Após mudanças significativas em meio a pandemia causada pela Covid-19, diversas empresas começaram a registrar quedas financeiras gigantes durante 2022.
O cenário econômico foi tão impactado que dezenas de companhias, entre gigantes e startups, começaram a realizar rodadas de demissões em massa, tudo para tentar reverter a crise interna.
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Ficou curioso para saber quais foram elas? Então continue a leitura, pois listamos 5 corporações que – infelizmente – tomaram esse rumo em seus negócios.
Grandes big techs realizaram demissões em massa em 2022.Fonte: Shutterstock
5 empresas que fizeram demissões em massa em 2022
O ano não foi fácil, principalmente, para as empresas de tecnologia que cresceram significativamente durante a pandemia. A Meta – responsável pelo Facebook –, por exemplo, demitiu mais de mil colaboradores. Entretanto, houveram mais companhias e nós listamos 5 delas aqui. Confira:
1 - Quinto Andar
No início do ano, a empresa brasileira de venda e locação de imóveis, Quinto Andar, realizou uma rodada de demissão e cortou cerca de 20% do seu quadro total de funcionários. Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, ao todo, cerca de 800 funcionários foram demitidos em diferentes setores e cidades.
Quinto Andar.Fonte: Quinto Andar
Após alguns meses do acontecido, o Quinto Andar foi procurado pelo portal BM&C News e, na época, apontou que foram demitidos apenas 4% do seu time de funcionários.
Em nota oficial, a corporação explicou: “Em abril deste ano, repriorizamos projetos e iniciativas internas, buscando crescimento mais eficiente. Por conta disso, alguns times e funções deixaram de existir. Desde então, seguimos focados no desenvolvimento de negócios estratégicos e no crescimento da empresa".
2 - Loft
Outra empresa do setor de locação e venda de imóveis, a Loft, realizou um novo corte de funcionários no início de dezembro. Em abril, a companhia já havia demitido centenas de colaboradores e, com a rodada mais recente de saídas, já foram demitidos cerca de 855 funcionários da Loft durante este ano.
Apesar de ter sido fundada em 2019, a startup conseguiu conquistar o patamar de unicórnio em 2021 – quando foi avaliada em US$ 2,9 bilhões (cerca de R$ 15,2 bilhões na cotação atual. Após a demissão, os funcionários continuaram recebendo plano de saúde por dois meses e apoio de recolocação profissional.
Em um comunicado, foi dito: “O Grupo Loft, startup que usa tecnologia para simplificar e viabilizar transações imobiliárias e de crédito, informa que realiza hoje importante etapa da integração da companhia com suas empresas adquiridas, o que resulta na reestruturação de sua operação. Como parte deste movimento foram desligados 12% do quadro atual de 2,6 mil funcionários que servem ao Grupo como um todo”.
3 - Ebanx
Ebanx.Fonte: Ebanx
A Ebanx é outra startup brasileira que realizou um forte layoff do seu quadro de funcionários, demitindo 20% dos seus colaboradores. Ao todo, foram 340 profissionais demitidos coletivamente e, segundo a empresa, a motivação para o corte foi o atual cenário do mercado de tecnologia.
"A decisão foi tomada com base no cenário atual do mercado de tecnologia como um todo, impactado de forma profunda e veloz pelo ambiente macroeconômico. O Ebanx mantém o compromisso com sua sustentabilidade e crescimento, seguindo na missão de gerar acesso entre consumidores e empresas globais", a companhia comentou após as demissões.
4 - Netflix
Após o crescimento dos outros serviços de streaming de filmes e séries durante a pandemia, no início de 2022, a netflix começou a perceber que seu império estava em risco. Em apenas três meses, a plataforma perdeu cerca de 200 mil assinantes e, por isso, realizou uma rodada de demissão que cortou 450 colaboradores.
Após mais de uma década sem perder assinantes, em maio de 2022, a gigante do streaming realizou o desligamento de 150 funcionários. Pouco depois, em junho, a companhia anunciou o novo corte de 300 colaboradores – ou seja, 450 pessoas em diferentes cargos foram demitidas.
Netflix.Fonte: Netflix
"Hoje, anunciamos com tristeza a demissão de cerca de 300 pessoas. Enquanto continuamos a investir significativamente em nosso negócio, nós fizemos ajustes para que os custos crescentes estejam alinhados com o nosso crescimento mais lento de receita", afirmou a companhia na época da segunda rodada de demissões.
5 - Twitter
Após a aquisição do Twitter e diversas polêmicas, Elon Musk decidiu cortar metade dos funcionários da plataforma de microblogging. De acordo com informações do Washington Post, foram demitidas mais de 3.500 pessoas em todo o mundo, inclusive, cerca de 150 funcionários perderam seus cargos no Brasil.
Após as demissões em massa, diversos funcionários do Twitter se demitiram em protesto às decisões de Musk. Em junho do mesmo ano, o bilionário também mandou embora 500 pessoas que trabalhavam na Tesla — neste caso, a motivação foi a recessão nos Estados Unidos.
“Começaremos o difícil processo de redução de nossa força de trabalho global na sexta-feira. Reconhecemos que um certo número de pessoas que fizeram contribuições significativas para o Twitter será afetado, mas essa ação infelizmente é necessária para garantir o sucesso da empresa no futuro”, disse Musk ao Washington Post.
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