Na semana passada, mais duas celebridades de peso se juntaram ao rol de famosos acusados de usar sua influência para vender criptoativos. Dessa vez, os alvos de uma ação coletiva – que alega que o suposto entusiasmo por NFTs foi comprado e pago – foram a atriz Paris Hilton e o apresentador Jimmy Fallon.
Divulgada na sexta-feira (9) pelo The Hollywood Reporter, a lista de réus é longa e inclui alguns pesos-pesados, como Madonna, Justin Bieber, Gwyneth Paltrow, Serena Williams, Post Malone, Snoop Dogg, Kevin Hart, Steph Curry, DJ Khaled, Adidas, além naturalmente da Yuga Labs, controladora do Bored Ape Yacht Club.
A inclusão de tantos famosos no processo se deve, segundo as alegações iniciais, ao fato de “que todo o modelo de negócios da empresa depende do uso de marketing insidioso e atividades promocionais de celebridades altamente remuneradas (sem revelar isso), para aumentar a demanda dos títulos da Yuga convencendo potenciais investidores de varejo de que o preço dos títulos esses ativos digitais se valorizariam".
Impacto dos famosos no sucesso dos Bored Apes
Bored Apes Yacht Club/Twitter/Divulgação.Fonte: Bored Apes Yacht Club/Twitter
Chamada no processo de “vasto esquema”, a ação promocional dos Bored Apes envolveu uma suposta maracutaia entre a Yuga Labs, um agente de talentos de Hollywood chamado Guy Oseary e a MoonPay, uma empresa que se define como “serviço de luva branca”, ou seja, garante aos super-ricos que a compra de NFTs seja impecável.
Esquema ou não, o fato é que a estratégia funcionou perfeitamente: o apoio das celebridades aumentou de forma proporcional ao preço dos NFTs Bored Apes, "fazendo com que os investidores comprassem esses investimentos perdedores a preços drasticamente inflacionados", dizem as alegações.
O processo alega que Fallon e Hilton foram na verdade "recrutados e pagos" para promover MoonPay e Bored Apes durante o The Tonight Show. Dessa forma, se os advogados conseguirem provar isso, uma ação coletiva pode ser promissora.
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