Os mineradores de Bitcoin estão parando as máquinas devido à baixa no mercado de ativos digitais. A atividade precisa que as criptomoedas sejam vendidas, para custear a operação, por isso a queda afeta diretamente essa etapa do negócio.
O índice que mede a competitividade na área, chamada dificuldade de mineração, caiu 7,32% na terça-feira (6). Essa foi a maior queda desde julho de 2021, segundo o pool BTC.com, quando diversos mineradores chineses deixaram a atividade. O índice se refere ainda ao poder computacional necessário para criar os arquivos com transações na blockchain.
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Naturalmente, quanto mais mineradores realizando a atividade, maior a dificuldade. Além da queda nos preços dos bitcoins, esses garimpeiros virtuais também enfrentam o aumento no preço da eletricidade, junto ao do gás natural, elevando mais os custos da operação.
A queda nos preços do bitcoin influencia diretamente a mineração da criptomoeda.Fonte: Karolina Grabowska/Pexels
Em novembro, a lucratividade da mineração caiu 20%, segundo o indicador de preços da mineradora Luxo. O hashrate e a dificuldade aumentaram em um terço com a chegada de novas e eficientes máquinas e mineradores entre agosto e novembro, para depois cair de novo.
Ainda de acordo com o BTC.com, a redução não deixa a rede mais vulnerável a ataques. Cinco grandes pools de mineração e 12 menores distribuem o poder de computação do bitcoin.
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