Popularizada durante a pandemia da covid-19 por ter preços mais acessíveis, a Shein foi alvo de controvérsias quanto a violações trabalhistas. As denúncias foram apontadas em um relatório do Reino Unido, levando a gigante chinesa do e-commerce a afirmar que vai gastar US$ 15 milhões para "melhorar os padrões" nas fábricas.
O documento britânico relata que os trabalhadores da Shein estão sujeitos a longas horas de trabalho e salários retidos. Em uma auditoria independente, a marca descobriu que duas fábricas na China mantinham os funcionários trabalhando entre 12,5 e 13,5 horas por dia, mais do que o permitido pela lei do país.
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O tempo citado pela Shein é menor do que o relatório do Reino Unido, que apontava 18 horas de trabalho por dia com apenas um dia de folga por mês. “Embora estes sejam significativamente menores do que o alegado no documentário, eles ainda são mais altos do que os regulamentos locais permitem”, disse a fast fashion.
A marca chinesa ganhou notoriedade durante a pandemia da Covid-19, rapidamente se popularizando.Fonte: Shein
A Shein deu até o final do ano para que as fábricas resolvam o problema. Por outro lado, ela negou que salários foram retidos. Assim, a varejista pretende gastar os US$ 15 milhões, quase R$ 80 milhões, nos próximos 3 a 4 anos para cobrir melhorias físicas, reforçar treinamentos e aumentar a frequência de fiscalização.
A plataforma de e-commerce, que vende roupas, acessórios e itens para o lar, foi avaliada em US$ 100 bilhões no começo de 2022. A Shein se destaca no mercado, principalmente, pelos rápidos lançamentos e preços mais baratos do que outras marcas de fast fashion.
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