Uma mensagem secreta até agora, revelada na terça-feira (22) pelo site de notícias Semafor, colocou lado a lado dois parceiros improváveis: o ex-CEO da falida exchange de criptomoedas FTX, Sam Bankman-Fried – muito criticado por Elon Musk no Twitter – e o próprio bilionário. De acordo com a publicação, o conhecido SBF é, na verdade, dono de uma fração considerável do Twitter.
Estranhamente, nos dias que se seguiram ao pedido de falência da FTX, ninguém parecia estar tão feliz com o "tombo" do SBF quanto Elon Musk. Usando sua rede social para disparar críticas e memes bizarros, o dono da Tesla fez um autoelogio por ter disparado o seu "detector de besteiras" quando conheceu o dono da corretora de criptoativos.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
“Todo mundo estava falando sobre ele [SBF] como se estivesse andando sobre as águas e tivesse um zilhão de dólares”, comentou Musk em uma conversa no Twitter Spaces no dia seguinte ao pedido de falência da FTX. E previu: "ele não vai resistir".
O pedido de ajuda de Musk ao CEO da FTX
Sam Bankman-Fried, o SBF. (Fonte: Cointelegraph/Wikimedia Commons/Reprodução.)Fonte: Cointelegraph/Wikimedia Commons
Apesar de toda empáfia de Musk, o Semafor revelou que, depois da meia-noite do dia 5 de maio, semanas após a proposta oficial para a compra do Twitter por US$ 44 bilhões, o CEO da Tesla e da SpaceX enviou uma mensagem de texto para Bankman-Fried, propondo a transferência de suas ações públicas do Twitter – cerca de US$ 100 milhões, ou mais de meio bilhão de reais – para uma participação na empresa privada, como sócio.
Mas a coisa não fica só por aí. De acordo com o Semafor, o conselheiro filantrópico de SBF, Will MacAskill, enviou uma mensagem a Musk no dia 29 de março, antes do anúncio da intenção de compra do Twitter, propondo uma participação de até US$ 3 bilhões na oferta, mas desistiu após considerar a rede social um "ativo ilíquido".
Categorias