Elon Musk mal comprou o Twitter, mas já mostrou que está na rede social para mudanças. Em apenas uma semana ocupando o cargo de CEO e dono da plataforma, o bilionário protagonizou notícias e esteve envolvido em uma série de polêmicas.
Demissões, cobrança por verificação, morte de projetos e o retorno do Vine. Esses são apenas alguns dos temas que ganharam destaque na semana após a chegada de Elon Musk ao poder do Twitter. Abaixo, confira alguns destaques da primeira semana do bilionário da Tesla como comandante de uma rede social.
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Verificado pago e novo Twitter Blue
Apesar de ter dito que o objetivo da compra do Twitter não era "fazer dinheiro", um dos primeiros passos de Elon Musk no comando do Twitter foi refazer a assinatura Twitter Blue. Agora, a nova versão paga vai incluir um selo de verificação e priorizar os usuários premium em buscas e respostas, o que acabou gerando polêmica.
We need to pay the bills somehow! Twitter cannot rely entirely on advertisers. How about $8?
— Elon Musk (@elonmusk) November 1, 2022
Logo de cara, o anúncio de que a verificação iria mudar levantou diversos debates, levando o novo CEO do Twitter a discutir publicamente com o escritor Stephen King, o que rendeu um "desconto" no preço da assinatura. Enquanto o plano inicial era cobrar US$ 20 pelo Twitter Blue, Musk mudou de ideia e a solução será lançada por US$ 4,99, supostamente já nas próximas semanas.
O retorno do Vine e botão de editar para todos
Além de reformular o Twitter Blue, Elon Musk também deu a entender que pode trazer o Vine de volta. O serviço de vídeos pré-TikTok, que foi comprado e descontinuado pelo Twitter, foi mencionado em uma enquete do bilionário, que teve uma recepção positiva de seus seguidores.
Outra mudança que pode agradar os fãs da rede social é o lançamento do botão de editar para todos na plataforma. Segundo especulações, Musk teria pressionado a equipe para disponibilizar a solução amplamente em breve.
Enquanto o Vine e o botão de editar são priorizados, outros projetos que estavam em andamento no Twitter devem ser assassinados em um futuro próximo. Segundo informações obtidas pelo jornalista Casey Newton, a nova gestão deve descontinuar o Twitter Notes, voltado para posts mais longos, e a plataforma de newsletters Revue.
Demissões via e-mail
Seguindo as especulações que vinham desde antes da compra do Twitter ser concluída, Elon Musk está demitindo funcionários da plataforma globalmente. Nesta sexta (4), a gestão atual da empresa começou a dizimar metade da força de trabalho da companhia por meio de avisos via e-mail.
Demissões abruptas via e-mail renderam um processo de funcionários contra o Twitter.
O processo foi tão polêmico e inesperado que rendeu uma ação legal vinda dos funcionários, que estão utilizando a rede social para relatar a experiência de demissão. Tanto no Brasil quanto no exterior, as mensagens de demissão chegaram ainda durante a madrugada de sexta (4), com os empregados perdendo acesso aos computadores remotamente.
Discurso de ódio e banimentos
A demissão em massa não foi a única polêmica da semana no Twitter. Desde que Elon Musk assumiu, diversas reclamações envolvendo discurso de ódio na rede social. Segundo o Network Contagion Research Institute (NCRI), algumas pessoas estão "testando os limites" da rede social desde a chegada do bilionário, o que aumentou o número de postagens nocivas.
Evidence suggests that bad actors are trying to test the limits on @Twitter. Several posts on 4chan encourage users to amplify derogatory slurs.
— Network Contagion Research Institute (@ncri_io) October 28, 2022
For example, over the last 12 hours, the use of the n-word has increased nearly 500% from the previous average. pic.twitter.com/mEqziaWuMF
A semana também foi marcada pelo banimento de usuários e a saída de milhares de contas da rede social, incluindo bots e usuários descontentes com as mudanças propostas por Musk. Segundo o Bot Sentinel, cerca de 1,4 milhão de contas teriam sido extintas ou suspensas em poucos dias.
Anunciantes indo embora
Com tantas polêmicas e mudanças abruptas, alguns anunciantes já estão se retirando da rede social. Nomes como General Motors (GM), Audi e General Mills pararam de investir em propagandas na rede social — Musk disse que a culpa para a debandada é dos "ativistas".
Após uma semana intensa, resta agora aguardar para ver como serão os próximos dias de Elon Musk no comando do Twitter. O que você espera da gestão do bilionário na rede social? Deixe sua opinião lá no perfil oficial do TecMundo no Twitter!
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