Novo CEO do Twitter, Elon Musk escolheu mais de 50 executivos confiáveis da montadora Tesla para atuar na rede social. Segundo a CNBC, parte dos colaboradores são engenheiros de software envolvidos com o sistema Autopilot.
A movimentação ocorre dias após Musk demitir o antigo CEO da plataforma e líderes dos setores financeiro e jurídico. Bem como, o empreendedor dissolveu todo o conselho administrativo da empresa.
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Elon Musk entrando com uma pia na sede do Twitter.Fonte: Twitter/Reprodução
Conforme as informações, funcionários de outras empresas lideradas por Elon Musk atuarão como consultores no Twitter. Isso inclui colaboradores da Tesla, da empresa de túneis subterrâneos Boring Company e da companhia de neurotecnologia Neuralink.
Entre os executivos recrutados da montadora estão Ashok Elluswamy (diretor de desenvolvimento de software), Milan Koac (diretor de engenharia do Autopilot), Maha Virduhagiri (diretor sênior de engenharia de software) e Jake Nocon (gerente sênior de inteligência de segurança).
Musk também está trazendo amigos e conselheiros para atuar na plataforma. Registros internos indicam a participação de Jared Birchall (chefe de escritório do empresário), Jason Calacanis (investidor anjo) e David Sacks (diretor de operações e fundador do PayPal).
Com o Twitter, Musk pretende achar um equilíbrio entre os próprios desejos e o mundo dos negócios.Fonte: Nurphoto/Getty Images
Pressão de Musk
Musk anunciou que os consultores ajudarão a decidir quem ficará ou será cortado do Twitter. O empreendedor também estaria pressionando os executivos a aprenderem tudo sobre a plataforma o mais rápido possível, incluindo código-fonte, políticas de moderação de conteúdo e privacidade de dados.
Diversos funcionários da rede social disseram à CNBC que essas informações serão essenciais para a reformulação da rede social. Embora seja um defensor da liberdade de expressão, o empresário quer equilibrar os interesses próprios com as leis e o mundo dos negócios.
Em carta aberta aos anunciantes do Twitter, Musk afirmou que a plataforma “não pode se tornar um inferno livre para todos, onde qualquer coisa pode ser dita sem consequências”.
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