Escolher uma profissão pode ser uma tarefa difícil. Seja ao sair do colégio ou na hora de decidir mudar de carreira. Afinal de contas, é uma escolha que pode mudar a nossa vida por completo.
Gostar do que faz é importante. Porém, a maioria das decisões passa – quase sempre – pelo salário, o que é absolutamente normal para todos que desejam uma vida melhor, independente da sua geração.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
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Pensando nisso, trouxemos um artigo para auxiliar você nessa decisão! Especialmente para quem quer ingressar na área de tecnologia, cujo setor cresceu 29% na média salarial no ano de 2022. Quer saber mais? Acompanhe a leitura!
Dados sobre as profissões de tecnologia
As profissões de tecnologia que envolvem cargos como Product Manager, Product Owner, Product Designer, Business Analytics e Programação foram destaques em um levantamento realizado pela PM3 – escola que é referência em educação de produtos digitais do Brasil.
O salário de um Product Manager, por exemplo, pode chegar a R$ 13 mil reais, enquanto outras lideranças da mesma área recebem até R$ 30 mil. São valores bastante altos dentre a média geral brasileira.
A área de produto em específico, possui altos valores de remuneração por conta do número elevado de oportunidades em um setor que vem em crescimento já há muitos anos.
Os dados acima também são da 3ª edição do Panorama de Product Management no Brasil (2022-2023). A pesquisa foi realizada em agosto, contando com a participação recorde de mais de 2 mil profissionais da área.
Só de 2021 para 2022, a média salarial desses profissionais alcançou o valor médio de R$ 12.147. Esse valor é colaborado principalmente pelo índice de pessoas que saíram da faixa salarial de até R$ 12 mil para chegar às que ganham até mais de R$ 30 mil.
Porém, o mercado ainda precisa superar o desafio da equidade salarial, visto que os homens ainda recebem um valor 21,4% maior do que as mulheres.
Uma diferença bastante significativa, mas que demonstra ótimo potencial para mudar o panorama e oportunizar que mais mulheres tenham acesso a esses cargos. Interessante, não é mesmo?
Quanto ao índice de satisfação desses profissionais, a maioria dos entrevistados se dizem estar satisfeitos com o valor que recebe e tem em mente a adequação com o mercado. Os dados correspondem a 43,4% dos entrevistados contentes com o salário.
Vale a pena seguir carreira de tecnologia?
O CEO da PM3 Marcell Almeida confia que os dados indicam muitas oportunidades de estudo e trabalho, especialmente no que diz respeito à valorização dos especialistas do ramo, que cresceu nos últimos anos.
“Da mesma forma que há uma demanda crescente por desenvolvedores, as empresas estão identificando a necessidade de ter um time focado na gestão de produto. [..] Por essa razão, profissionais da área tendem a ser mais valorizados, principalmente se considerarmos uma função como a de Product Manager, que exige um perfil generalista e dotado de habilidades diversas”, disse.
Um dado que comprova o aquecimento do setor fala exatamente sobre a quantidade de vezes que os profissionais da área de Produto realizaram entrevistas nos últimos vezes.
Ao todo, 43,7% dos respondentes afirmaram que participaram de uma a três entrevistas nos últimos meses, enquanto 18,7% participaram de um número mais elevado: quatro a seis.
Empresas e profissionais de tecnologia
“[...] Diante desse cenário de crescimento, as companhias precisam cada vez mais cuidar do ambiente corporativo para oferecer um bom lugar para trabalhar, construindo um cenário e uma cultura atrativas, que fomentem a retenção de talentos e atendam às expectativas e necessidades do time”, comenta Marcell.
Ou seja, não só poderão ser vistos novos profissionais determinados a seguir carreira de tecnologia nos próximos anos, como também notar várias empresas mudando suas culturas organizacionais para atrair e reter talentos.
Neste caso, a pesquisa enfatiza o ponto de partida para esse panorama, onde 27,2% dos empregados saem das companhias por falta de desenvolvimento de carreira e outros 23,8% por causa de lideranças ruins.
“Nota-se que há uma dor muito grande em relação à ausência de líderes fortes e capacitados para lidar com a realidade da área, o que contribui para que os profissionais que vão adquirindo experiência tenham a expectativa de assumir cargos mais altos, especialmente porque os times de Produto aos poucos vão crescendo e adquirindo complexidade”, aponta Almeida.
Por isso, é preciso não parar só na formação na área, mas buscar por cursos e especializações constantes, encontrando formas de atuar em nichos específicos que possibilitem essa ascensão natural da carreira de tecnologia.
Por outro lado, as marcas devem ficar mais atentas às demandas dos seus times, uma vez que o próprio estudo da PM3 demonstra os itens mais valorizados pelos respondentes em relação ao emprego: benefícios e salário (19,8%), cultura da empresa (17,5%) e autonomia (14%).
Se você é um interessado na área de tecnologia ou compreende a parte empresarial com potencial para profissões de tecnologia, os apontamentos são uma ótima maneira de se informar e arregaçar as mangas para trabalhar com produtos digitais. O que achou da pesquisa?
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