A Microsoft iniciou um processo de demissão em massa em vários escritórios ao redor do mundo, afetando grandes divisões como a Xbox. Conforme as informações, a big tech realizou um grande corte de colaboradores devido à “desaceleração econômica” em diversas regiões.
“Como todas as empresas, avaliamos nossas prioridades de negócios regularmente e fazemos ajustes estruturais. Continuaremos investindo em nossos negócios e contratando em áreas-chave de crescimento no próximo ano”, disse um porta-voz à Axios.
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Demissões da Microsoft atingem equipes de escritórios em várias partes do mundo.Fonte: Matthew Manuel/Unsplash
Cortes nas divisões Xbox e tecnologia governamental
Segundo a reportagem da Axios, a Microsoft demitiu cerca de mil funcionários na recente reestruturação. Os cortes ocorreram em todas as regiões de atuação da empresa, ocasionando o desligamento de colaboradores de escritórios fora dos EUA.
Tom Warren, editor sênior do The Verge, cita que os cortes atingiram as divisões de Dispositivos e Experiência, Xbox, tecnologia governamental e setores jurídicos. As demissões afetaram profissionais de diferentes níveis, incluindo alguns veteranos da empresa.
Anteriormente, a Microsoft já havia dado pistas de que estava preparando “ajustes estruturais”. Além de reduzir as contratações dos setores Windows, Office, Teams e Azure para “realinhar as prioridades”, a big tech demitiu cerca de 1.800 funcionários em julho deste ano.
Empresas de tecnologia reduzem quadros de colaboradores
Google, Meta e Intel também estão realizando reestruturações para a redução de custos.Fonte: Greg Bulla/Unsplash
Diversas big techs estão realizando ações semelhantes à Microsoft. O Google optou por diminuir as contratações por conta da “perspectiva econômica global incerta”, enquanto a Meta decidiu reduzir o quadro de funcionários e reorganizar equipes para cortar custos.
Na semana passada, fontes da Bloomberg sugeriram que a Intel estaria planejando um processo de demissão em massa devido à desaceleração do mercado de computadores. Os cortes poderiam atingir até 20% das divisões de vendas e marketing.
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