A autoridade de monitoramento financeiro Rosfinmonitoring, da Rússia, decidiu que a dona do Facebook deve ser adicionada à lista de empresas "terroristas e extremistas" do país. A Meta foi considerada culpada de "atividade extremista" em maio e esse é o resultado final do julgamento, depois dos apelos da companhia terem sido negados.
A lista de "terroristas e extremistas" inclui organizações que, por algum motivo, são consideradas envolvidas com "atividades extremistas" e "terrorismo". A definição acaba, por vezes, englobando a permissividade de postagens contra o governo e autoridades da Rússia.
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Logo oficial da autoridade de monitoramento financeiro da Rússia.Fonte: Rosfinmonitoring
O que muda agora?
Partindo apenas das declarações oficiais, a decisão não aparece afetar muito o usuário final. Andrey Klishas, político de longa data no país, declarou que "a decisão da Rosfinmonitorin de forma alguma altera a situação dos usuários das redes sociais da Meta, usuários de produtos da Meta não estão violando as leis". Ele adiciona ainda que "não há restrições em relação ao WhatsApp".
Mas especialistas e grupos de direito digital apontam possíveis impedimentos para os usuários finais. Aparentemente, usuários do Facebook e Instagram têm reportado que estão sendo alertados sobre alguns de seus posts. Além disso, depois da Meta ir parar na lista de extremistas, usar as logos do Facebook ou Instagram, ou fazer anúncios nessas redes, podem também ser considerados crimes.
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