O Mercado Pago, carteira digital do Mercado Livre, está negociando com a Meta uma parceria para processar pagamentos dentro do WhatsApp. De acordo com o site Mobile Time, a informação foi confirmada pela head de pagamentos da plataforma, Gabriela Szprinc. Dessa forma, o serviço se torna a terceira rede de adquirência a se integrar ao aplicativo de mensagens instantâneas.
Na semana passada, a Rede, credenciadora controlada pelo Itaú, garantiu estar tecnicamente pronta para processar pagamentos de pessoas para comércio (P2M) através do WhatsApp. Até este mês o aplicativo processava apenas transferências entre usuários finais (P2P, o "peer to peer") e somente com cartão de débito.
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Porém, no início deste mês, a Meta anunciou o lançamento, no WhatsApp, da modalidade peer-to-merchant (P2M) através de uma primeira parceria com a Cielo. Embora seja da empresa de Barueri (SP) o sistema atualmente utilizado para transferências de valores entre pessoas físicas no app mensageiro, o acordo não envolve exclusividade, uma exigência do Cade.
WhatsApp Pay no Brasil
Fonte: Meta/Divulgação.Fonte: Meta
A Meta esperava pela autorização do Banco Central para fazer pagamentos com cartão de crédito de consumidores para lojistas desde a época em que ela ainda não era a Meta e o serviço se chamava “Facebook Pay”. Na época – junho de 2020 –, a companhia de Mark Zuckerberg propunha a cobrança de uma tarifa de 3,99% das empresas recebedoras dos pagamentos.
Mas, antes mesmo que fosse definido o compartilhamento entre a Meta, a Cielo e outras bandeiras e emissores, o Banco Central (BC) entrou no circuito e mandou parar tudo. Para a autoridade financeira, o serviço necessitaria de uma nova autorização do órgão regulador.
Em abril de 2021, o BC acabou liberando o pagamento via WhatsApp, porém restrito a pessoa para pessoa (P2P) e apenas na modalidade débito. O novo modelo de negócio (P2M), que permitirá ao WhatsApp funcionar como uma maquininha virtual de cartões, ainda não foi detalhado pela Meta, nem a tarifa divulgada.
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