O WhatsApp é o aplicativo de mensagens mais usado no Brasil. Por isso, antes das Eleições 2022, o mensageiro da Meta criou um grupo de 200 advogados para atender a quaisquer pedidos de juízes na reta final da campanha eleitoral.
Essa precaução do WhatsApp existe justamente pela crescente disseminação de notícias falsas no app. Assim, em caso de decisões e consultas judiciais, o aplicativo já tem os advogados em prontidão para realizar o atendimento.
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Por ter as mensagens protegidas por criptografia, o WhatsApp não faz moderação do conteúdo compartilhado. Em outras redes sociais, como Facebook ou Twitter, onde os posts são públicos, existe a regulação do que é publicado.
Para evitar a disseminação de fake news, o WhatsApp evita o disparo em massa de mensagens e limita o encaminhamento, em grupos ou chats individuais. O mensageiro tenta ainda pedir o banimento, na justiça, de empresas especializadas em disparos de mensagem em massa.
Os usuários podem consultar a veracidade de informações compartilhadas com o número do TSE.Fonte: Torsten Dettlaff/Pexels
“Nós fechamos todo mês cerca de oito milhões de contas automáticas”, disse Dario Durigan, chefe de políticas públicas para o WhatsApp no Brasil, em entrevista à Reuters, destacando dados globais.
O aplicativo anunciou ainda, na segunda-feira (5), a ampliação da parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — a ideia é checar informações veiculadas no aplicativo. Todos os usuários podem usar o serviço, entrando em contato com o número do TSE, (61) 99637-1078, e compartilhando as mensagens que geram desconfiança.
Investigações
Em agosto, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou as buscas da Polícia Federal contra um grupo de empresários que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato a reeleição.
Eles pregavam, usando grupos do WhatsApp, um golpe de Estado, caso Bolsonaro perdesse a eleição presidencial, de acordo com uma reportagem do portal Metrópoles.
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