Robôs garçons do Google usam IA para servir lanches

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O Google convidou repórteres na semana passada para mostrar uma equipe de garçons robôs que atua em algumas lanchonetes da empresa. Combinando os olhos e braços de robôs físicos com as habilidades e o conhecimento de conversação característicos dos chatbots virtuais, esses atendentes são capazes de compreender pedidos de funcionários, buscar e servir refrigerantes e batatas fritas.

Para atingir esse ponto, os garçons cibernéticos agregam avanços da inteligência artificial que permitem projetar a existência de robôs multifuncionais disponíveis e tão fáceis de controlar quanto aqueles que executam tarefas básicas, como vigilância e limpeza. Apesar de avançados, estão limitados a poucos comandos e não têm a expertise de um Google Assistente, por exemplo.

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Os robôs ainda não estão disponíveis para venda. De acordo com o diretor sênior de pesquisa de robótica do Google, Vincent Vanhoucke, ainda “vai demorar um pouco até que possamos realmente ter uma compreensão firme do impacto comercial direto”.

O que fazem os robôs garçons do Google?

Capacitados com uma tecnologia de linguagem compatível com o universo da Wikipédia, mídias sociais e páginas da web – familiar dos chatbots e assistentes virtuais, mas ainda inédita em robôs – os garçons do Google interpretam comandos falados naturalmente, avaliam possíveis ações conforme suas capacidades e planejam etapas menores para atender o pedido.

Trabalhando com os algoritmos LLMs (Large Language Models), o trabalho foi divulgado em uma pesquisa científica chamada "Monólogo Interior: Raciocínio Incorporado através do Planejamento com Modelos de Linguagem", ainda não revisada por pares.

O estudo mostra que a incorporação de IA de linguagem mais sofisticada aumentou o sucesso dos robôs em atender comandos, de 61% para 74%. Cautelosa, a Everyday Robots, subsidiária da Alphabet que projeta os robôs, prefere que eles fiquem, por enquanto, limitados a servir lanches aos seus colegas humanos.

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