O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, inaugura nesta terça-feira (9) a primeira ponte aérea com embarque inteiramente biométrico do mundo. A partir deste mês, todos os passageiros e tripulantes de voos domésticos que partirem desse aeroporto paulista e também do Santos Dumont, no Rio de Janeiro, acompanharão instalação, testes e início das operações do novo sistema.
O processo de implantação estável da tecnologia está sendo feito de forma gradual e simultânea nos dois aeroportos, ao longo dos últimos meses. O objetivo é que, aos poucos, o sistema vá ganhando adeptos, até que o processamento total de passageiros possa ser feito pela solução de biometria facial.
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Com o Embarque + Seguro, como é chamado o programa desenvolvido pelo Serpro para o Ministério da Infraestrutura, combina a análise de dados e validação por biometria, dispensando assim os tradicionais cartões de embarque e outros documentos nos terminais.
Como funcionará o reconhecimento facial dos aeroportos brasileiros?
A implantação do Embarque + Seguro ocorre de forma gradual e simultânea nos dois aeroportos. Utilizando apenas a solução biométrica, os tripulantes podem fazer o cadastramento facial nas empresas aéreas, que é intermediado pelo Serpro. Nessa etapa, é necessário utilizar um documento válido, a passagem e acessar o canal específico da companhia.
A partir desse ponto, durante o check-in, o tripulante poderá fazer a validação biométrica para o voo. É solicitado, a cada voo, que o tripulante aceite os termos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Já nos aeroportos, a biometria facial pode ser usada no acesso à sala de embarque e no acesso à aeronave.