O jornal argentino La Nación divulgou, na segunda-feira (11), que um iPhone 13 Pro Max 256 GB Grafite está custando 1.007.149 pesos na única loja de eletrodomésticos que tem o bem em estoque no país. De acordo com a publicação o valor inclui um desconto de 11%, já que o preço cheio é de 1,14 milhão de pesos, cerca de US$ 8,9 mil em conversão direta para o dólar, ou R$ 48,5 mil em reais.
Esse valor pode ainda ser dividido sem juros em até doze prestações de 83.929,08 pesos, o que representa quase dois salários mínimos (45,54 mil pesos). A cotação reflete um índice inflacionário que, no continente, só perde para a Venezuela. Principais parceiros comerciais do Brasil, os hermanos amargam uma inflação que supera os 60%, no acumulado dos últimos 12 meses.
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Fonte: Shutterstock/Reprodução.Fonte: Shutterstock
Recorde de preço do iPhone portenho
Para se ter uma ideia da falta de referência nos preços dos produtos argentinos, o iPhone Pro Max, que no Brasil é vendido na faixa de R$ 8 mil, foi encontrado pelo jornal de Buenos Aires no ecommerce do Mercado Libre por 724.999 pesos (só um aparelho em estoque no país). Na Amazon, a entrega do aparelho chega a US$ 989.
Além de ser uma marca recorde para o icônico dispositivo da Apple, pagar 1 milhão de pesos por um bem de consumo impressiona ao se considerar que, há apenas 20 anos, o valor equivalia a 1 milhão de dólares norte-americanos.
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