Nesta quarta-feira (6), estreia na cidade de Brasília (DF) o 5G “de verdade” na faixa de 3,5 GHz. Diferente dos padrões 5G DSS e 5G NSA (Non Standalone), que usam tecnologias do 4G, o 5G SA (Standalone) é a versão que oferece download e upload mais rápidos, além de baixa latência de conectividade.
Após o leilão do 5G em novembro de 2021 e da liberação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as operadoras já poderão ofertar o 5G “puro” aos seus clientes. De início, Tim e Claro já confirmaram que terão ofertas da tecnologia na região.
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As cidades de São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), João Pessoa (PB) e Belo Horizonte (MG) serão as próximas a contar com o 5G de 3,5 GHz, mas ainda sem data definida. A Anatel também informou que todas as capitais brasileiras devem receber a tecnologia até 29 de setembro.
A nova geração da internet móvel permite conexões de 1 Gigabit (Gbps), ou dez vezes mais do que o 4G permite. As principais características incluem:
Downloads e uploads muito mais rápidos
Baixa latência (com efeito direto em jogos online)
Impactos industriais com conexões mais rápidas e volumosas
Apple pode precisar atualizar iPhones para que sejam compatíveis com o 5G SA.
De acordo com a agência, a operadora Tim deverá instalar 100 antenas que devem atender “entre 40% e 50% da população do Distrito Federal”. Já nos próximos meses, outras 64 antenas passarão a funcionar e devem atingir 65% da população local.
5G puro pode ser mais caro
O uso das redes 5G SA também pode acabar ficando mais caro para alguns consumidores. Alguns modelos de celulares podem precisar realizar a troca para um chip mais recente e também fazer uma atualização de plano, o que pode variar de acordo com as operadoras.
A operadora Claro lança a tecnologia como 5G+, mas reforça que ela não trará custos adicionais aos consumidores que já possuem dispositivos compatíveis com o 5G SA. No caso da Tim, os clientes de planos pós-pagos podem assinar a tecnologia por R$ 20 adicionais.
O uso do 5G SA deve ficar mais caro para consumidores que possuem aparelhos compatíveis apenas com o 5G DSS ou 5G NSA. Nestes casos, os usuários podem utilizar o 5G “impuro” até que realizem a troca de aparelho.
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