Ainda afetado pelo recente “apocalipse” que derrubou os valores de quase todos os criptoativos do mundo, o Bitcoin voltou a ser negociado nesta terça-feira (7), movimentando US$ 29,4 bilhões nas últimas 24 horas. Porém, por volta das 9h15, o token caiu abaixo da marca dos US$ 30 mil, operando a US$ 29,4 mil (R$ 144,5 mil), segundo o CoinGecko.
Depois de atingir um pico histórico de quase US$ 69 mil em novembro do ano passado, o Bitcoin já despencou 53%, sofrendo perdas consecutivas durante nove semanas. Só nos últimos 30 dias, as perdas acumularam 16,3%, na esteira do colapso da cripto Terra Luna. O Ethereum também recuou 7,3% na manhã desta terça-feira (7), sendo negociado a US$ 1.765,74 (R$ 8,7 mil).
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Por que as criptomoedas continuam caindo?
Embora todo investidor admita assumir riscos, quando a conjuntura mundial atravessa um momento crítico, com cenário de guerra e possível retorno da pandemia, o grande capital opta por se proteger, investindo em ativos mais sólidos, e fugindo da volatilidade de aplicações promissoras, porém de renda incerta.
Da mesma forma que as ações, as criptomoedas também são ativos variáveis, que estão passando momentos difíceis, face a temores de elevação das taxas de juros e dos índices de inflação, fatores de levariam a uma desaceleração da economia e até mesmo a uma possível recessão generalizada. Nessa perspectiva, o índice S&P 500 caiu mais de 13% neste ano, seguido pelo Nasdaq, com foco em tecnologia, que teve queda de 23% em 2022.
Na tarde desta terça (7), o Bitcoin estava sendo negociado a US$ 29.810, acumulando perdas de 4,9%.
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