A Samsung foi acusada por violação de patente pela empresa de licenciamento K. Mizra LLC, que entrou recentemente com uma ação judicial afirmando que a gigante sul-coreana utilizou sem autorização uma tecnologia de bateria de smartphones. O recurso teria sido, a princípio, desenvolvido pelo instituto de pesquisa neerlandês “Nederlandse Organisatie Voor Togepast Natuurwetenschappelijk Onderzoe”.
A suposta quebra de patente abrange apenas versões mais antigas do sistema operacional Android, e se refere a um algoritmo capaz de determinar, com base no comportamento do usuário, quanto ainda resta de carga na bateria de um dispositivo móvel. Segundo o site Android Central, essa sequência de instruções possibilita “uma previsão sofisticada em tempo real".
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Quais celulares usaram o algoritmo sem autorização?
Fonte: Samsung/captura de tela por Android Central/Reprodução.Fonte: Samsung/captura de tela
Embora a acusação de apropriação indevida de patente fale em versões mais antigas do sistema operacional Android, ela não especifica exatamente quais são os modelos. No entanto, já se sabe que dispositivos mais recentes, como a série Galaxy S22, estão fora da lista dos “acusados” de usar tecnologia alheia.
Além disso, como o processo descreve "tecnologias no sistema operacional Android", isso significa que a suposta violação não se limita apenas ao software proprietário da Samsung, mas pode abranger outros fabricantes, como o Google e a Xiaomi, que também utilizam o referido SO.
Dessa forma, mais duas gigantes da tecnologia poderiam ser chamadas para sentar no banco dos réus. Até o momento, porém, apenas a Samsung está na mira da companhia que detém a patente.
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