O mercado de trabalho da área de tecnologia está bastante aquecido. Seja motivado pela pandemia ou pela estratégia de negócios, a busca por profissionais qualificados, como desenvolvedor mobile júnior, tem crescido em meio a um ambiente escasso.
Tem interesse de conhecer melhor a área? Então venha entender por que essa é uma carreira tão promissora e quanto ganha um profissional que está ingressando nela agora.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
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Sobre a área
Normalmente, empresas que estão nos ramos de tecnologia, varejo e logística contam com ao menos um developer na equipe – lembrando que a quantidade de membros pode variar de acordo com o porte da companhia.
No caso daqueles que trabalham diretamente com mobile, há o foco em um único produto: o aplicativo para dispositivos móveis, como smartphone e tablets. E é dever do time de desenvolvimento se certificar de que ele está funcionando apropriadamente.
Entretanto, essa não é a única função de um desenvolvedor mobile. Quando há alguma melhoria ou correção, é preciso programar, codificar e testar as funcionalidades para saber se existe algum erro antes que ele seja notado pelos usuários.
Vale ressaltar que essa manutenção deve ser feita fora dos horários de pico em que as pessoas estão mais propensas a usar o app, como as pausas de almoço ou após o expediente. Geralmente, isso significa fazer as implementações ou muito cedo, ou muito tarde.
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Na área de desenvolvimento, o developer júnior pode escolher entre três categorias: front-end; back-end e full stack.
Veja o que significa cada uma:
- Front-end: é o responsável por mexer na interface gráfica e integrar os elementos visuais à função esperada.
- Back-end: é quem cuida da programação em si; esse profissional garante que os códigos estejam funcionando como previsto em todos os detalhes.
- Full stack: aquele tem conhecimento amplo, com noções de back-end e front-end.
Perfil profissional
Confira algumas características que você deve ter para ingressar no mercado de trabalho de tecnologia como desenvolvedor mobile.
- Capacidade analítica: na hora de desenvolver um produto, seja do zero ou não, é preciso analisar o software e entender o que é possível fazer para incrementá-lo com os recursos disponíveis.
- Raciocínio lógico: é imprescindível compreender as linguagens de programação usadas e a lógica de programação.
- Competência técnica: nessa área, para ser reconhecido, é importante ter alguns cursos e certificações para formalizar a competência do profissional.
- Boa comunicação: é preciso compreender e traduzir o que o cliente pede em uma solução aceitável, o que requer uma boa comunicação interpessoal.
- Trabalho em equipe: a quantidade de pessoas dentro de um time pode variar, entretanto a tendência é que o número aumente de acordo com o crescimento da empresa; por isso, saber trabalhar com pessoas com o mesmo tipo de conhecimento e, principalmente, de áreas correlatas é necessário.
- Interessar-se por Informática, Computação e Ciências Exatas.
O que estudar e como se qualificar?
Apesar de haver cursos universitários voltados à área da Tecnologia da Informação (TI), não é necessário estar formado para trabalhar com desenvolvimento de softwares. Entretanto, vale ressaltar, um diploma pode trazer mais "robustez" ao currículo.
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Porém, conhecer linguagens de programação é essencial para ingressar na carreira. Como já era de se esperar, existem aquelas que são específicas para o sistema operacional Android ou iOS e, também, há outras que servem para ambas. Veja alguns exemplos:
- Objective-C (iOS)
- Swift (iOS)
- Java (Android)
- Kotlin (Android)
- React Native (Android e iOS)
- Xamarin (Android e iOS)
- Flutter (Android e iOS)
Estudar e conseguir a certificação desses códigos não é o suficiente para se consolidar como um bom desenvolvedor mobile. Caso a jornada universitária não seja uma opção ou, ainda, se você estiver procurando iniciá-la, vale a pena pesquisar cursos livres com os seguintes temas:
- Lógica de programação;
- Orientação a objetos;
- Armazenamento de dados;
- Ambiente de desenvolvimento;
- Unified Modeling Language.
Salário de um desenvolvedor mobile júnior
Era de se esperar que o quanto um desenvolvedor ganha dependesse do nível de senioridade, da localidade e do porte da empresa. Levando em consideração que empregos na área de TI não precisam, necessariamente, ser presenciais, vale a pena buscar um bom salário para além da demarcação do seu estado.
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Veja os salários de um desenvolvedor júnior no Brasil em 2022:
- Pequena empresa: cerca de R$ 2,5 mil, sem contar benefícios.
- Média empresa: cerca de R$ 3,3 mil, sem contar benefícios.
- Grande empresa: cerca de R$4,3 mil, sem contar benefícios.
A carreira de desenvolvedor mobile está em franca ascensão. Além de se beneficiar de um aquecimento de mercado e escassez de profissionais, ainda há o fato de que os brasileiros gastam muito tempo navegando pelo celular, principalmente via apps.
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