Ações da Meta disparam em meio ao crescimento do Facebook

As ações da Meta dispararam nesta quarta-feira (27), quando a empresa liderada por Mark Zuckerberg divulgou os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2022. O relatório indica que o conglomerado obteve ganhos acima das expectativas, embora a receita tenha ficado aquém do esperado.

No documento, é informado que o lucro por ação da companhia foi de US$ 2,72, contra os US$ 2,56 estimados por analistas da Refinitiv. Já a receita alcançada nos três primeiros meses do ano ficou em US$ 27,91 bilhões, aumento de 7% em comparação com o mesmo período do ano anterior, mas ainda abaixo dos US$ 28,2 bilhões projetados.

Os investidores da Meta também ficaram sabendo que o número de usuários ativos diários do Facebook teve um incremento de 4%, chegando a 1,96 bilhão de pessoas, superando as expectativas. A receita média gerada com cada um deles foi outro indicador acima do esperado, com US$ 9,54 por usuário.

O aumento na quantidade de usuários do Facebook contribuiu para melhores resultados no primeiro trimestre.Fonte:  Unsplash 

Com os bons resultados do balanço trimestral, os papéis da controladora do Facebook chegaram a ser negociados com uma valorização de 15% na Bolsa de Nova York (Estados Unidos), de acordo com a CNBC. Porém, a debandada de usuários registrada em fevereiro ainda causa estragos, fazendo a empresa perder quase a metade do seu valor desde o início de 2022.

Outros dados do balanço

O relatório financeiro da Meta, referente ao primeiro trimestre deste ano, mostra ainda que o número de usuários ativos mensais do Facebook somou 2,94 bilhões de pessoas. O aumento foi de 3% em comparação com o início de 2021, mas abaixo dos 2,97 bilhões esperados.

A plataforma principal criada por Zuckerberg, o WhatsApp e o Instagram responderam por 97,5% da receita principal da organização, segundo o balanço. Os 2,5%, que correspondem a US$ 695 milhões, foram gerados pela Reality Labs, responsável pelo desenvolvimento de produtos para o metaverso.

Há também o indicativo de que a companhia reduziu a previsão de despesas totais para este ano. A perspectiva anterior era de que os gastos ficassem entre US$ 90 bilhões e US$ 95 bilhões, mas agora a estimativa foi baixada para algo em torno de US$ 87 bilhões a US$ 92 bilhões.