Neste mês de abril, a Shopee alcançou 2 milhões de vendedores locais no Brasil. A plataforma de vendas superou nomes como Magazine Luiza e Americanas, que contam com 160 e 122 mil “sellers” no país, respectivamente.
A categoria se assemelha à relação de lojistas que pagam aluguel ao shopping, onde a Shopee recebe uma comissão das vendas realizadas. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Felipe Piringer, diretor de marketing e estratégia da empresa no país, diz que 87% das vendas vêm de sellers, onde a operação da Shopee no Brasil “não é uma tradução de site estrangeiro”.
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Recentemente o Governo Federal demonstrou interesse em dificultar importações realizadas pela Shopee, Shein e Mercado Livre através de uma Medida Provisória (MP). A intenção é cobrar os juros diretamente nas plataformas, durante a compra, e não só na Receita Federal.
Sede da Shopee em Singapura (Fonte: Edgar Su/Reuters/Reprodução)Fonte: Forbes
Para Piringer, no entanto, ainda assim o impacto da MP seria reduzido sobre a operação brasileira, visto que apenas 13% das vendas vêm de produtos importados, além de que todas são formalizadas e possuem nota fiscal.
Mesmo com o processo, a Shopee ainda deve seguir investindo no Brasil. Segundo analistas, a expectativa é que a empresa injete R$ 7 bilhões no mercado nacional durante o ano de 2022.
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