A Apple anunciou nesta quarta-feira (30) uma mudança nas políticas internas da App Store, a loja da empresa para aplicativos e ferramentas de seus sistemas operacionais. A novidade era bastante esperada e envolve a possibilidade de "apps de leitura" colocarem links que direcionam o usuário para as próprias páginas desses serviços.
Isso significa que, a partir de agora, uma série de serviços por assinatura e plataformas de conteúdo podem colocar um link que levem a pessoa pra criar ou gerenciar uma conta em seus próprios domínios — e selecionando o meio de pagamento que quiser, a partir de várias opções.
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A novidade foi inicialmente confirmada pela empresa em setembro de 2021, mas ainda não havia uma data fixa para a implementação.
O que isso muda?
A mudança é motivada especialmente pela pressão sofrida pela Maçã em relação a investigações e processos de órgãos reguladores ao redor do mundo: sem contar o processo da Epic Games, entidades de Japão, Índia e Coreia do Sul ao menos investigaram um suposto domínio da App Store, que é acusada de forçar o pagamento dentro dos próprios sistemas, o que envolve uma taxa obrigatória paga à companhia.
Apesar do nome parecer restringir a funcionalidade, a Apple considera que "aplicativos de leitura" (reader apps, no termo original) são serviços que forneçam como atividade primária um ou mais formatos de conteúdo digital — o que inclui revistas, jornais, livros, áudio, músicas ou vídeos.
Desse modo, Kindle, Netflix, Spotify e outros streamings estão liberados a adicionar os links em suas páginas iniciais.
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