A Australian Competition & Consumer Commission (ACCC), instituição reguladora de mercados da Austrália, abriu um processo judicial contra a Meta por supostas práticas irregulares do Facebook.
A denúncia envolve a acusação de que a rede social falhou ao impedir que golpistas utilizem a plataforma para enganar consumidores a partir de anúncios fraudulentos no Facebook.
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Um processo também foi movido no Reino Unido por motivos similares em 2018 e terminou com a garantia da empresa de que iria adicionar um botão para usuários reportarem anúncios possivelmente falsos.
Pode complicar para o Facebook?
Segundo o texto da ação, a plataforma sabe do problema entre anunciantes, mas pouco age para combater esses golpes. Por isso, o processo pede uma compensação financeira, além da garantia de reforço para essas ações.
Outro ponto importante é o pedido da agência para que a Meta seja transparente sobre como os golpistas podem ter utilizado as próprias ferramentas do Facebook para melhor "fisgarem" as vítimas, com base em comportamentos, hábitos e gostos na plataforma.
As tais propagandas citadas pelo ACCC normalmente envolvem algum esquema financeiro, como a comercialização de criptomoedas suspeitas, e se utilizam de imagens de celebridades e influenciadores do país sem autorização dessas figuras na tentativa de gerar credibilidade para o serviço oferecido.
O que diz a Meta
Em nota enviada para a agência de notícias Reuters, a Meta alega que ainda vai revisar o processo para montar uma defesa, mas reforça que já cooperou com o órgão regulador anteriormente nesse tipo de investigação.
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