A plataforma de streaming Netflix está passando por um momento de queda no valor de mercado. Na última segunda-feira (14), as ações da companhia caíram 2% e atingiram US$ 332 (cerca de R$ 1,7 mil em conversão direta de moeda) cada.
O valor é o menor desde o final de março de 2020, quando a covid-19 foi declarada oficialmente uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para efeitos de comparação, as ações chegaram a ser vendidas a mais que o dobro desse valor em novembro de 2021 — US$ 701, ou R$ 3,5 mil.
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Segundo a Forbes, um dos motivos para a queda já duradoura envolve a busca de investidores para vender as suas ações, notando uma desaceleração na taxa de novos assinantes (embora a receita e o lucro permaneçam altos e dentro das expectativas).
O que explica a queda?
Como uma das consequências das medidas de isolamento social e trabalho remoto, o streaming virou uma das principais alternativas de lazer de muita gente. Entretanto, com as restrições cada vez menos rígidas e o avanço da vacinação pelo mundo, sair de casa ou mudar a rotina parece estar nos planos dos assinantes. Estreias bastante aguardadas, como "Homem-Aranha: Longe de Casa" e "The Batman" fazem parte dessa lista.
Filmes aguardados e exclusivos do cinema atraíram o público para as salas.Fonte: Warner Bros.
No último relatório financeiro da empresa, em janeiro de 2022, a meta estipulada pela própria empresa de novos assinantes não foi batida por pouco. Esse é um dos números mais importantes para a companhia, já que determina a escalabilidade do serviço, e os números para os primeiros meses deste ano já foram reduzidos pela própria empresa.
Só que há outro motivo que ajuda a explicar o momento: a concorrência cada vez maior e a necessidade de muitos consumidores de reduzirem a quantidade de plataformas assinadas. O Disney+, por exemplo, superou as próprias metas de novos assinantes no ano de 2021.
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