Em home office praticamente desde março de 2020, algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo estão aos poucos se preparando ou já colocando na prática os planos para retornar aos escritórios.
Companhias que mantêm escritórios modernos e de grandes dimensões já anunciaram como será a volta dos funcionários em um momento da pandemia em que o índice de vacinação está mais avançado. A seguir, conheça as principais políticas dessas gigantes.
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Microsoft
A Microsoft foi uma das empresas mais transparentes nessa área. Ainda em outubro de 2020, ela adotou o home office como opção permanente, mas dependendo do setor e das funções do colaborador.
Ao todo, a empresa criou um plano de seis etapas que envolvem o nível de flexibilização do expediente. No início do ano passado, a dona do Windows começou a retomada de maneira mais restrita e, em julho, chegou a pagar até um bônus de US$ 1,5 mil para funcionários.
Os estágios do trabalho híbrido.Fonte: Microsoft
A partir de 28 de fevereiro deste ano, ela chegou ao último estágio da retomada, com os funcionários do escritório confirmando com os gestores como será a sua rotina e as preferências de trabalho que serão adotadas, como as flexibilizações e horas passadas no escritório ou em casa. Além disso, o campus está aberto para visitantes e com serviços operando, como transportes internos e áreas de lazer.
O Google confirmou o retorno dos funcionários aos escritórios nos Estados Unidos para o dia 4 de abril. Essa nova data é tida como definitiva pela empresa após um adiamento: a ideia original era fazer isso em 10 de janeiro, plano descartado com o aumento de casos e mortes pela variante Ômicron.
O retorno será um modelo híbrido com preparação prévia de cada equipe, sendo que a ideia é que cada pessoa trabalhe três vezes por semana no regime presencial. Para retornar ao campus, é necessário estar vacinado ou em uma situação aprovada pela companhia, seguindo protocolos adicionais.
Anteriormente, o CEO do Google disse ter dúvidas sobre o modelo home office permanente, mas esvaziou os escritórios em março de 2020. Só que a situação é polêmica: muitos colaboradores devem optar pelo regime presencial para evitar cortes no salário e reportagens mostraram que a empresa dá um tratamento especial para membros executivos que trabalham de casa.
Apple
A Apple também já definiu uma data para o retorno presencial: 11 de abril, com um planejamento de volta gradual que começa com um dia de trabalho por semana no escritório. Em 23 de maio, o regime híbrido será implementado em definitivo.
O tempo que cada funcionário passará no campus depende das condições sanitárias da região, mas a ideia é que todos tenham a opção de passar até quatro semanas por ano em casa.
O Apple Park.Fonte: Wikimedia
A empresa planejava acabar com o regime remoto antes, mas funcionários ameaçaram demissão devido à tentativa de fazer um trabalho híbrido "forçado" ainda na metade de 2021, com pouca disponibilidade de vacinas e muitos casos ainda nos EUA. Depois disso, com a disseminação da Ômicron, ela adiou o retorno presencial aos escritórios no fim do ano passado.
Meta
A Meta, empresa que engloba Facebook, Instagram e WhatsApp, também adiou os planos de volta ao escritório. Mas a nova data também está definida: 28 de março, ao menos nos Estados Unidos.
Menlo Park, sede da Meta.Fonte: Facebook
A empresa fez várias alterações nas regras remotas e presenciais ao longo da pandemia, mas elas agora parecem ser as definitivas. Os funcionários devem estar vacinados, inclusive com eventuais doses de reforço. Quem quiser continuar trabalhando remotamente ou em formato híbrido por no máximo mais cinco meses pode fazer um pedido especial à chefia, de acordo com a função realizada.