A Apple pode em oito anos atingir a receita gerada de US$ 1 trilhão por ano — praticamente triplicando o que ela atualmente rende. A informação é fruto de um estudo realizado por Scott Galloway, professor da New York University (NYU).
Segundo o analista, a tarefa não é nada fácil, mas é possível para a Maçã saltar dos US$ 366 bilhões registrados em 2021. Para isso, a companhia precisaria expandir em praticamente todos os segmentos que atualmente mantém ao menos uma presença, além de entrar em novos mercados.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
O segredo do trilhão
Um dos caminhos possíveis é a expansão em serviços financeiros, transformando a companhia praticamente em uma fintech a partir do que é oferecido pelo Apple Card e Apple Pay — essa divisão poderia até mesmo entrar no ramo de empréstimo e hipotecas, que são setores de altíssima demanda em especial nos Estados Unidos.
Além disso, ela poderia ampliar a presença no setor fitness ao entrar em serviços de saúde, virando até mesmo uma fornecedora de planos médicos para donos de iPhone e Apple Watch, por exemplo.
Uma ilustração da previsão do professor baseado em uma série de mercados.Fonte: Scott Galloway
Outros setores apontados por Galloway incluem o de buscas (vender espaço para anunciantes em pesquisas na App Store), exercícios físicos (talvez com a aquisição da Peloton, atualmente em crise), automação residencial (lançando dispositivos de Internet das Coisas e talvez até a tão sonhada Smart TV, que era um dos principais rumores da companhia há alguns anos).
Futuro próximo?
Em serviços mais palpáveis, o professor cita a possível entrada da marca no segmento automotivo — o carro da companhia deve ser lançado ainda nesta década e, segundo rumores, pode ser elétrico e autônomo.
Por fim, a empresa deve em breve começar a oferecer até serviços de armazenamento em nuvem para empresas, o que pode aumentar ainda mais a renda e diminuir a sua dependência de rivais como a Google.
Vale lembrar que, recentemente, em valor de mercado, a Maçã chegou a atingir o valor de US$ 3 trilhões.
Fontes