De acordo com o balanço de 2021 da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, compras online por meio de cartões movimentaram R$ 569,7 bilhões em 2021, mas apenas R$ 13,5 bilhões foram no débito. Segundo Pedro Coutinho, presidente da ABECS, o Pix foi um dos fatores responsáveis pela queda de quase 70%. Já nas compras presenciais, o destaque ficou para os pagamentos por aproximação (NFC), que tiveram salto de 384,6% em relação ao ano anterior.
Além da maior aceitação do PIX, Coutinho atribui a queda no uso dos cartões de débito à redução do poder de compra do brasileiro. Um forte indicativo disso é que 96% da movimentação do setor de cartões foi no crédito, que por enquanto é a maneira mais fácil de parcelar compras.
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Digitalização da economia
Entretanto, a digitalização da economia vai além do comércio eletrônico. A pandemia de covid-19 gerou a necessidade de reduzir o manuseio de objetos que oferecem risco de contaminação, o que acabou popularizando bastante o pagamento por aproximação.
Balanço de 2021 do Setor de CartõesFonte: ABECS
A tecnologia NFC já está presente na maioria dos cartões de crédito novos, além de smartphones e vestíveis. Essa demanda urgente levou os estabelecimentos a atualizarem suas maquininhas e terminais para versões compatíveis com pagamento por aproximação. O resultado foi um salto de R$ 41,1 bilhões, em 2020, para R$ 198,9 bilhões via NFC no ano passado.
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