A Netflix anunciou na última sexta-feira (11) que irá produzir um documentário sobre um esquema de lavagem de criptomoedas que levou à prisão de Ilya “Dutch” Lichtenstein e sua esposa, Heather Morgan, no dia 8 de fevereiro nos Estados Unidos. O casal está detido e não poderá aguardar o julgamento em liberdade, visto que o promotor considerou que eles podem fugir.
Para a produção do que foi supostamente o “o maior caso de crime financeiro da história”, a empresa de streaming contará com o diretor Chris Smith, responsável pelos documentários Fyre Festival: Fiasco no Caribe e Tiger King: A máfia dos tigres. Smith será o produtor executivo, ao lado de Nick Bilton, que produziu A Inventora: À Procura de Sangue no Vale do Silício para a HBO sobre Elizabeth Holmes e sua empresa Theranos.
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(Fonte: Unsplash/Reprodução)Fonte: Unsplash
O caso
Acusados de estarem envolvidos no roubo de 120 mil bitcoins em 2016, o casal que está sendo chamado “Bonnie e Clyde do bitcoin” teria realizado mais de duas mil transações para lavar o dinheiro.
Com uma valorização de quase 7.000%, o montante roubado em 2016 equivalia a US$ 71 milhões na época, o que na cotação gira em torno de US$ 5 bilhões, ou cerca de R$ 26,3 bilhões em conversão direta.
Eles utilizaram de identidades falsas e contas online para comprar ouro físico, NFTs e muito mais — visando fugir do rastro do movimento do dinheiro na blockchain. Morgan era investidora em startups e atuava como influencer digital, enquanto Lichtenstein era empresário.
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