A maioria das criptomoedas está em tendência de queda em reação aos riscos geopolíticos de uma guerra entre Rússia e a Ucrânia. Na sexta-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu aos americanos que deixem o território ucraniano imediatamente, alertando que “uma invasão pode começar a qualquer momento”.
Após a declaração, o Bitcoin (BTC) chegou a cair até 5% em 24 horas, com cotação do criptoativo desceu para o patamar de US$ 42 mil. A bolsa de valores de Nova York também reagiu negativamente, mas o pregão se estabilizou no final do dia. Ativos utilizados como reserva segura por investidores, como o ouro e o dólar, tiveram alta.
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Doações de Bitcoin para o exército da Ucrânia
Presidente ucraniano foi deposto em 2014 após protestos populares contra aproximação com a Rússia. (Fonte: Pixabay/oleg_mit/Reprodução)Fonte: Pixabay/oleg_mit/Reprodução
À medida que mais de 100 mil soldados russos se concentram na fronteira com a Ucrânia, e as potências globais trabalham para evitar uma guerra total entre os dois países, novos dados mostram que os ucranianos estão fazendo crowdfunding de Bitcoin para fortalecer seu exército.
Doações de criptomoedas totalizando US$ 570 mil foram feitas para ONGs e grupos voluntários ucranianos, de acordo com um relatório da Elliptic, que vende ferramentas de análise de blockchain.
Normalmente, essas organizações recebem fundos de doadores privados por meio de transferências bancárias ou aplicativos de pagamento. Entretanto, criptomoedas como o Bitcoin se tornaram mais populares, pois permitem contornar instituições financeiras que podem bloquear pagamentos para a Ucrânia.
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